VENDE-SE TUDO
Martha Medeiros
No mural do colégio da minha filha encontrei um cartaz escrito por uma mãe, avisando que estava vendendo tudo o que ela tinha em casa, pois a família voltaria a morar nos Estados Unidos.
O cartaz dava o endereço do bazar e o horário de atendimento.
Uma outra mãe, ao meu lado, comentou: - Que coisa triste ter que vender tudo que se tem.
- Não é não, respondi, já passei por isso e é uma lição de vida.
Morei uma época no Chile e, na hora de voltar ao Brasil, trouxe comigo apenas umas poucas gravuras, uns livros e uns tapetes.
O resto vendi tudo, e por tudo entenda-se: fogão, camas, louça, liquidificador, sala de jantar, aparelho de som, tudo o que compõe uma casa.
Como eu não conhecia muita gente na cidade, meu marido anunciou o bazar no seu local de trabalho e esperamos sentados que alguém aparecesse. Sentados no chão. O sofá foi o primeiro que se foi.
Às vezes o interfone tocava às 11 da noite e era alguém que tinha ouvido comentar que ali estava se vendendo uma estante.
Eu convidava pra subir e em dez minutos negociávamos um belo desconto.
Além disso, eu sempre dava um abridor de vinho ou um saleiro de brinde, e lá se iam meus móveis e minhas bugigangas.
Um troço maluco: estranhos entravam na minha casa e desfalcavam o meu lar, que a cada dia ficava mais nu, mais sem alma.
No penúltimo dia, ficamos só com o colchão no chão, a geladeira e a tevê.
No último, só com o colchão, que o zelador comprou e, compreensivo, topou esperar a gente ir embora antes de buscar.
Ganhou de brinde os travesseiros.
Guardo esses últimos dias no Chile como o momento da minha vida em que aprendi a irrelevância de quase tudo o que é material.
Nunca mais me apeguei a nada que não tivesse valor afetivo. Deixei de lado o zelo excessivo por coisas que foram feitas apenas para se usar, e não para se amar.
Hoje me desfaço com facilidade de objetos, enquanto que torna-se cada vez mais difícil me afastar de pessoas que são ou foram importantes, não importa o tempo que estiveram presentes na minha vida...
Desejo para essa mulher que está vendendo suas coisas para voltar aos Estados Unidos a mesma emoção que tive na minha última
noite no Chile. Dormimos no mesmo colchão, eu, meu marido e minha filha, que na época tinha 2 anos de idade.
As roupas já estavam guardadas nas malas. Fazia muito frio. Ao acordarmos, uma vizinha simpática nos ofereceu o café da manhã,
já que não tínhamos nem uma xícara em casa.
Fomos embora carregando apenas o que havíamos vivido, levando as emoções todas: nenhuma recordação foi vendida ou entregue
como brinde. Não pagamos excesso de bagagem e chegamos aqui com outro tipo de leveza.
... E só possuímos na vida o que dela pudermos levar ao partir, é melhor refletir e começar a trabalhar o DESAPEGO JÁ!
quarta-feira, 29 de dezembro de 2010
domingo, 28 de novembro de 2010
RECEITAS DE BOLO NA CANECA
RECEITAS NA CANECA
A brincadeira é que vc bate os ingredientes na própria caneca com um garfo e põe no microondas por 3 minutos.
A massa crua é mais mole que a de um bolo normal mas é assim mesmo. Não aumente a farinha ou terá um bolo duro.
BOLO DE CANECA
Você prepara na própria caneca que irá consumir e em apenas 3 minutos no microondas.
Ingredientes:
- 1 ovo pequeno
- 4 colheres (sopa) de leite
- 3 colheres (sopa) de óleo
- 2 colheres (sopa) rasas de chocolate em pó
- 4 colheres (sopa) rasas de açúcar
- 4 colheres (sopa) rasas de farinha de trigo
- 1 colher (café) rasa de fermento em pó
Modo de Preparo:
- Coloque o ovo na caneca e bata bem com um garfo.
- Acrescente o óleo, o açúcar, o leite, o chocolate e bata mais.
- Acrescente a farinha e o fermento e mexa delicadamente até incorpar.
- Leve por 3 minutos no microondas na potência máxima.
Dicas:
- A caneca deve ter capacidade de 300ml.
- A medida de colher é sempre rasa.
- Você pode servir este bolo com coberturas, caldas, castanhas e sorvete. E pode comer quente.
BOLO DE CHOCOLATE NA CANECA
(Rende 2 porções)
2 canecas com capacidade de 150 ml
1 gema
6 colheres (sopa) de leite condensado
1 colher (sopa) de manteiga
1 colher (sopa) de leite
2 colheres (sopa) de chocolate em pó
5 colheres (sopa) de farinha de trigo peneirada
1 colher (café) de fermento químico
1 clara batida em neve
Cobertura
Leite condensado misturado com chocolate em pó a gosto
Em uma tigela ponha a gema, o leite condensado, a manteiga, o leite e o chocolate em pó. Bata com batedor de arame vigorosamente por três minutos. Acrescente a farinha de trigo e o fermento, e misture bem. Junte a clara em neve e incorpore à mistura, mexendo com delicadeza.
Distribua nas canecas e asse por 25 minutos, a 180 graus em forno preaquecido. Se preferir, asse-o em forno microondas. Nesse caso, apenas 3 minutos em potência máxima bastam. Retire do forno e, enquanto ainda estiver quente, faça alguns furos com um palito e despeje o leite condensado misturado com o chocolate. Decore como quiser.
BOLO DE LARANJA NA CANECA
(Rende 1 porção)
1 ovo
3 colheres (sopa) de óleo
4 colheres (sopa) rasas de açúcar
4 colheres (sopa) de suco de laranja
5 colheres (sopa) rasas de farinha de trigo
1 colher (café) de fermento químico
Cobertura
2 colheres (sopa) açúcar de confeiteiro
3 colheres (chá) de suco de laranja
Coloque o ovo na caneca e bata com o garfo. Adicione o óleo, o açúcar e o suco de laranja e misture. Agregue a farinha, o fermento e misture até uniformizar. Leve por três minutos ao microondas em potência máxima.
Cobertura
Junte tudo e cubra o bolo.
Dica: Vale trocar o suco de laranja pelo de limão. Mas, para essa substituição, em vez de 4 colheres (sopa) do sumo da laranja, use 2 colheres (sopa) do limão, pois o sabor é mais acentuado.
BOLO DE LEITE DE COCO NA CANECA
(Rende 1 porção)
1 ovo
2 colheres (sopa) de leite de coco
2 colheres (sopa) de leite
3 colheres (sopa) de óleo
4 colheres (sopa) rasas de açúcar
5 colheres (sopa) rasas de farinha de trigo
1 colher (sopa) rasa de coco ralado
1 colher (café) de fermento químico
Cobertura
2 colheres (sopa) de açúcar de confeiteiro
3 colheres (chá) de leite de coco
Coco ralado
Despeje o ovo inteiro na caneca e bata. Em seguida, junte o óleo, o açúcar, o leite de coco e misture bem. Acrescente a farinha, o fermento e mexa até a massa ficar uniforme. Leve por três minutos ao microondas na potência máxima. Cubra o bolo e polvilhe coco ralado.
Dica: Depois de preparar a massa, passe manteiga e polvilhe farinha em outra caneca e despeje a massa. Assim, o doce não gruda e não quebra ao desenformar.
BOLO DE FUBÁ COM GOIABADA NA CANECA
(Rende 1 porção)
1 ovo
3 colheres (sopa) de óleo
4 colheres (sopa) rasas de açúcar
4 colheres (sopa) de leite
2 colheres (sopa) rasas de fubá
4 colheres (sopa) rasas de farinha de trigo
1 colher (café) de fermento em pó
Cobertura
2 colheres (sopa) de goiabada
1 colher (sopa) de água
Derrame o ovo na caneca e bata com o garfo. Acrescente o óleo, o açúcar, o leite e o fubá e misture. Coloque a farinha de trigo e o fermento e mexa até dar o ponto. Leve por três minutos no microondas em potência máxima.
Cobertura
Pique a goiabada, junte a água e ponha no microondas por um minuto. Espalhe sobre o bolo.
Dica: Em vez de goiabada, cubra o doce com geléias de sabores diferentes.
BOLO DE CENOURA DE CANECA
Ingredientes
1 cenoura pequena
1 ovo
3 colheres de sopa de oleo de milho
1 pitada de sal
3 colheres de açucar.
4 colheres de sopa rasa de trigo..
Cobertura
1 colher de nescau
1/2 colher de manteiga
1 colher de açucar
1 colher de leite
Modo de preparo
Raspe a cenoura e corte em pedaços pequenos, coloque no processador, junto com o oleo e o ovo.. bate até a cenoura ficar bem triturada..
Coloque na caneca, o trigo, o açucar e o fermento , junte a cenoura batida e misture bem.. Meu microondas é antigo.. acho que mais forte.. 2 minutos foi o tempo exato..
Cobertura
Misture tudo numa xicara de chá e leve ao microondas por 40 seg. retire ..bata bem deixe esfriar e cobra o bolo..
CANECA DE PÃO DE QUEIJO
1 ovo pequeno
4 colheres (sopa) de leite
3 colheres (sopa) de oléo
1 pitada de sal
4 colheres (sopa) de queijo parmesão ralado
4 colheres (sopa) de polvilho azedo
1 colher (café) de fermento em pó
margarina para untar
Modo de preparo
Bata todos os ingredientes no liquidificador, e unte a caneca com margarina, coloque esta mistura até a metade da altura da caneca e leve no microondas por 3 minutos em potência media retire e polvilhe o queijo parmesão para decorar.
Rendimento: 2 canecas
CANECA DE BOLO SALGADO
1 ovo pequeno
4 colheres (sopa) de leite
3 colheres (sopa) óleo
4 colheres (sopa) de farinha de trigo
1 colher (café) de fermento em pó
1 pitada de sal
1 fatia de queijo mussarela
1 fatia de peito de peru
1/2 tomate picado sem semente
orégano e queijo parmesão para decorar
Modo de preparo:
Misture todos os ingredientes menos a decoração numa caneca de 300 ml, misture bem e leve no microondas em potência alta por 3 minutos e decore com orégano e queijo parmesão e folhas de salsinha.
Rendimento: 1 caneca
CANECA DE PUDIM DE LEITE CONDENSADO
1 lata de leite condensado
1 e 1/2 lata de leite
3 ovos
gotas de baunilha para perfumar
Calda:
6 colheres (de sopa) de açúcar
6 colheres(de sopa) de água
Modo de preparo:
Em um recipiente misture os ingredientes do pudim (pode ser manual ou no liquidificador) misture bem os ingredientes e reserve.
Para calda coloque o açúcar e água, leve ao microondas por 3 minutos em potência alta, coloque a calda na caneca e coloque a mistura na metade da caneca, faça isso em 4 canecas, leve uma de cada vez ao microondas por 3 minutos em potência alta.
Decore com um pouco de calda.
Rendimento: 4 canecas
CANECA DE PETIT GATEAU
3/4 lata de leite condensado
3/4 caixa de creme de leite
3 ovos pequenos
1/2 lata de chocolate em pó
2 colheres (sopa) de farinha de trigo
1 colher (café) bem rasa de fermento em pó
margarina para untar
Ganache:
100 g de chocolate ao leite
70 ml de creme de leite
1 saco de confeitar descartável
Decoração:
4 bolas de sorvete
folhas de hortelã e calda de chocolate
Modo de preparo:
Bata todos os ingredientes em um liquidificador, coloque a mistura ate a metade da altura da caneca, já untada com margarina, e com o saco de confeitar coloque no meio da massa crua um pouco do ganache, leve ao microondas por 3 minutos, sirva com uma bola de sorvete de creme e folhas de hortelã.
Rendimento: 4 canecas
CRÉDITO:
Letter by Tábata
Tube: ©PinupToons
Kit Three Bears Bakery- Kristi W.
Fonte: AlexBrush
Não modificar minhas criações e retirar meus créditos.
Respeite meu trabalho! Obrigada.
Do not modify my creations and remove my credits.
Please respect my work! Thanks.
A brincadeira é que vc bate os ingredientes na própria caneca com um garfo e põe no microondas por 3 minutos.
A massa crua é mais mole que a de um bolo normal mas é assim mesmo. Não aumente a farinha ou terá um bolo duro.
BOLO DE CANECA
Você prepara na própria caneca que irá consumir e em apenas 3 minutos no microondas.
Ingredientes:
- 1 ovo pequeno
- 4 colheres (sopa) de leite
- 3 colheres (sopa) de óleo
- 2 colheres (sopa) rasas de chocolate em pó
- 4 colheres (sopa) rasas de açúcar
- 4 colheres (sopa) rasas de farinha de trigo
- 1 colher (café) rasa de fermento em pó
Modo de Preparo:
- Coloque o ovo na caneca e bata bem com um garfo.
- Acrescente o óleo, o açúcar, o leite, o chocolate e bata mais.
- Acrescente a farinha e o fermento e mexa delicadamente até incorpar.
- Leve por 3 minutos no microondas na potência máxima.
Dicas:
- A caneca deve ter capacidade de 300ml.
- A medida de colher é sempre rasa.
- Você pode servir este bolo com coberturas, caldas, castanhas e sorvete. E pode comer quente.
BOLO DE CHOCOLATE NA CANECA
(Rende 2 porções)
2 canecas com capacidade de 150 ml
1 gema
6 colheres (sopa) de leite condensado
1 colher (sopa) de manteiga
1 colher (sopa) de leite
2 colheres (sopa) de chocolate em pó
5 colheres (sopa) de farinha de trigo peneirada
1 colher (café) de fermento químico
1 clara batida em neve
Cobertura
Leite condensado misturado com chocolate em pó a gosto
Em uma tigela ponha a gema, o leite condensado, a manteiga, o leite e o chocolate em pó. Bata com batedor de arame vigorosamente por três minutos. Acrescente a farinha de trigo e o fermento, e misture bem. Junte a clara em neve e incorpore à mistura, mexendo com delicadeza.
Distribua nas canecas e asse por 25 minutos, a 180 graus em forno preaquecido. Se preferir, asse-o em forno microondas. Nesse caso, apenas 3 minutos em potência máxima bastam. Retire do forno e, enquanto ainda estiver quente, faça alguns furos com um palito e despeje o leite condensado misturado com o chocolate. Decore como quiser.
BOLO DE LARANJA NA CANECA
(Rende 1 porção)
1 ovo
3 colheres (sopa) de óleo
4 colheres (sopa) rasas de açúcar
4 colheres (sopa) de suco de laranja
5 colheres (sopa) rasas de farinha de trigo
1 colher (café) de fermento químico
Cobertura
2 colheres (sopa) açúcar de confeiteiro
3 colheres (chá) de suco de laranja
Coloque o ovo na caneca e bata com o garfo. Adicione o óleo, o açúcar e o suco de laranja e misture. Agregue a farinha, o fermento e misture até uniformizar. Leve por três minutos ao microondas em potência máxima.
Cobertura
Junte tudo e cubra o bolo.
Dica: Vale trocar o suco de laranja pelo de limão. Mas, para essa substituição, em vez de 4 colheres (sopa) do sumo da laranja, use 2 colheres (sopa) do limão, pois o sabor é mais acentuado.
BOLO DE LEITE DE COCO NA CANECA
(Rende 1 porção)
1 ovo
2 colheres (sopa) de leite de coco
2 colheres (sopa) de leite
3 colheres (sopa) de óleo
4 colheres (sopa) rasas de açúcar
5 colheres (sopa) rasas de farinha de trigo
1 colher (sopa) rasa de coco ralado
1 colher (café) de fermento químico
Cobertura
2 colheres (sopa) de açúcar de confeiteiro
3 colheres (chá) de leite de coco
Coco ralado
Despeje o ovo inteiro na caneca e bata. Em seguida, junte o óleo, o açúcar, o leite de coco e misture bem. Acrescente a farinha, o fermento e mexa até a massa ficar uniforme. Leve por três minutos ao microondas na potência máxima. Cubra o bolo e polvilhe coco ralado.
Dica: Depois de preparar a massa, passe manteiga e polvilhe farinha em outra caneca e despeje a massa. Assim, o doce não gruda e não quebra ao desenformar.
BOLO DE FUBÁ COM GOIABADA NA CANECA
(Rende 1 porção)
1 ovo
3 colheres (sopa) de óleo
4 colheres (sopa) rasas de açúcar
4 colheres (sopa) de leite
2 colheres (sopa) rasas de fubá
4 colheres (sopa) rasas de farinha de trigo
1 colher (café) de fermento em pó
Cobertura
2 colheres (sopa) de goiabada
1 colher (sopa) de água
Derrame o ovo na caneca e bata com o garfo. Acrescente o óleo, o açúcar, o leite e o fubá e misture. Coloque a farinha de trigo e o fermento e mexa até dar o ponto. Leve por três minutos no microondas em potência máxima.
Cobertura
Pique a goiabada, junte a água e ponha no microondas por um minuto. Espalhe sobre o bolo.
Dica: Em vez de goiabada, cubra o doce com geléias de sabores diferentes.
BOLO DE CENOURA DE CANECA
Ingredientes
1 cenoura pequena
1 ovo
3 colheres de sopa de oleo de milho
1 pitada de sal
3 colheres de açucar.
4 colheres de sopa rasa de trigo..
Cobertura
1 colher de nescau
1/2 colher de manteiga
1 colher de açucar
1 colher de leite
Modo de preparo
Raspe a cenoura e corte em pedaços pequenos, coloque no processador, junto com o oleo e o ovo.. bate até a cenoura ficar bem triturada..
Coloque na caneca, o trigo, o açucar e o fermento , junte a cenoura batida e misture bem.. Meu microondas é antigo.. acho que mais forte.. 2 minutos foi o tempo exato..
Cobertura
Misture tudo numa xicara de chá e leve ao microondas por 40 seg. retire ..bata bem deixe esfriar e cobra o bolo..
CANECA DE PÃO DE QUEIJO
1 ovo pequeno
4 colheres (sopa) de leite
3 colheres (sopa) de oléo
1 pitada de sal
4 colheres (sopa) de queijo parmesão ralado
4 colheres (sopa) de polvilho azedo
1 colher (café) de fermento em pó
margarina para untar
Modo de preparo
Bata todos os ingredientes no liquidificador, e unte a caneca com margarina, coloque esta mistura até a metade da altura da caneca e leve no microondas por 3 minutos em potência media retire e polvilhe o queijo parmesão para decorar.
Rendimento: 2 canecas
CANECA DE BOLO SALGADO
1 ovo pequeno
4 colheres (sopa) de leite
3 colheres (sopa) óleo
4 colheres (sopa) de farinha de trigo
1 colher (café) de fermento em pó
1 pitada de sal
1 fatia de queijo mussarela
1 fatia de peito de peru
1/2 tomate picado sem semente
orégano e queijo parmesão para decorar
Modo de preparo:
Misture todos os ingredientes menos a decoração numa caneca de 300 ml, misture bem e leve no microondas em potência alta por 3 minutos e decore com orégano e queijo parmesão e folhas de salsinha.
Rendimento: 1 caneca
CANECA DE PUDIM DE LEITE CONDENSADO
1 lata de leite condensado
1 e 1/2 lata de leite
3 ovos
gotas de baunilha para perfumar
Calda:
6 colheres (de sopa) de açúcar
6 colheres(de sopa) de água
Modo de preparo:
Em um recipiente misture os ingredientes do pudim (pode ser manual ou no liquidificador) misture bem os ingredientes e reserve.
Para calda coloque o açúcar e água, leve ao microondas por 3 minutos em potência alta, coloque a calda na caneca e coloque a mistura na metade da caneca, faça isso em 4 canecas, leve uma de cada vez ao microondas por 3 minutos em potência alta.
Decore com um pouco de calda.
Rendimento: 4 canecas
CANECA DE PETIT GATEAU
3/4 lata de leite condensado
3/4 caixa de creme de leite
3 ovos pequenos
1/2 lata de chocolate em pó
2 colheres (sopa) de farinha de trigo
1 colher (café) bem rasa de fermento em pó
margarina para untar
Ganache:
100 g de chocolate ao leite
70 ml de creme de leite
1 saco de confeitar descartável
Decoração:
4 bolas de sorvete
folhas de hortelã e calda de chocolate
Modo de preparo:
Bata todos os ingredientes em um liquidificador, coloque a mistura ate a metade da altura da caneca, já untada com margarina, e com o saco de confeitar coloque no meio da massa crua um pouco do ganache, leve ao microondas por 3 minutos, sirva com uma bola de sorvete de creme e folhas de hortelã.
Rendimento: 4 canecas
CRÉDITO:
Letter by Tábata
Tube: ©PinupToons
Kit Three Bears Bakery- Kristi W.
Fonte: AlexBrush
Não modificar minhas criações e retirar meus créditos.
Respeite meu trabalho! Obrigada.
Do not modify my creations and remove my credits.
Please respect my work! Thanks.
domingo, 31 de outubro de 2010
Meus Primeiros passos na Política
Nas eleições 2010 iniciei efetivamente minha vida política. Candidatei-me a Deputado Distrital pelo partido que escolhi, o PSDB. Acredito na social-democracia brasileira, na busca de uma sociedade mais justa e na distribuição de renda de forma equilibrada, tenho aprendido muito e ainda preciso saber muito mais.
Conheci muitas pessoas, recebi algum apoio e fiz alguns poucos amigos. Tive muitas alegrias e conquistas, com algumas surpresas e decepções.
Aprendi muito sobre a estratégia política e não “desci” nenhum degrau do ponto de vista ético e moral. Minha formação e meus princípios e me auxiliaram nesta caminhada.
Nas eleições de 2010 recebi 393 votos. Pessoas que me conhecem ou conhecem a história de minha família, as quais eu agradeço do fundo do meu coração. Não vou nominar ninguém para não cometer injustiças, vou trabalhar nestes quatro anos para construir a nossa base para 2014. Para isto conto com vocês que votaram em mim e acreditaram nas minhas intenções.
Em uma democracia a maioria vencedora deve ser respeitada. Isto é o que eu penso. Como servidor público continuarei a desempenhar minhas atribuições com a mesmíssima qualidade e competência que sempre fiz e pela qual sou reconhecido.
Por acreditar que a participação política é possível com gente decente e capaz, e que o nosso país e a nossa cidade precisa de políticos Ficha Limpa, continuarei a participar da política brasileira.
Conheci muitas pessoas, recebi algum apoio e fiz alguns poucos amigos. Tive muitas alegrias e conquistas, com algumas surpresas e decepções.
Aprendi muito sobre a estratégia política e não “desci” nenhum degrau do ponto de vista ético e moral. Minha formação e meus princípios e me auxiliaram nesta caminhada.
Nas eleições de 2010 recebi 393 votos. Pessoas que me conhecem ou conhecem a história de minha família, as quais eu agradeço do fundo do meu coração. Não vou nominar ninguém para não cometer injustiças, vou trabalhar nestes quatro anos para construir a nossa base para 2014. Para isto conto com vocês que votaram em mim e acreditaram nas minhas intenções.
Em uma democracia a maioria vencedora deve ser respeitada. Isto é o que eu penso. Como servidor público continuarei a desempenhar minhas atribuições com a mesmíssima qualidade e competência que sempre fiz e pela qual sou reconhecido.
Por acreditar que a participação política é possível com gente decente e capaz, e que o nosso país e a nossa cidade precisa de políticos Ficha Limpa, continuarei a participar da política brasileira.
quarta-feira, 6 de outubro de 2010
55 MOTIVOS PARA VOTAR EM SERRA - 45
Por Leda Tamêga Ribeiro,
1º José Serra tem experiência política, foi deputado federal, secretário de planejamento e da economia no governo Montoro, senador, ministro do planejamento e da saúde no governo FHC, candidato à presidência da república pelo PSDB, prefeito da maior cidade do país e depois foi eleito governado do maior e mais rico estado do Brasil.
2º Lutou e luta pela democracia participou de movimentos sociais pela democracia como as “Diretas Já”, não aceitou a ditadura e lutou contra os militares, sendo assim, obrigado a se exilar no exterior.
3º José Serra já deu aulas em grandes universidades brasileiras como a UNICAMP, é formado em economia no Chile (Concluiu em 1972) e em doutorado de economia na grande Cornell University nos EUA (Concluiu em 1977).
4º Foi presidente da UNE (União Nacional dos Estudantes) em 1963
5º Enquanto deputado federal, José Serra instituiu o que veio a ser o Fundo de Amparo ao Trabalhador - FAT, para o financiamento do seguro-desemprego com uma fonte de recursos sólida e permanente, fazendo com que o benefício começasse a ser efetivamente pago no Brasil.
6º José Serra no governo Montoro como Secretário de planejamento e economia comandou a recuperação financeira do estado para garantir investimentos em transporte, saúde, educação, meio ambiente e saneamento.
7º Ainda no governo Montoro Serra estabeleceu com o governador uma relação de confiança. Adotou práticas democráticas para reverter o déficit público, a desorganização administrativa e a baixa estima dos servidores. Em parceria com João Sayad, da Fazenda, reorganizou as finanças e o orçamento e reativou a área social, especialmente educação e saúde. A retomada da construção do metrô, das hidrelétricas e a hidrovia Tietê-Paraná marcaram um governo realizador.
8º Serra se destacou tanto no governo Montoro, que foi apresentado a Tancredo Neves (Governado de Minas Gerais), e foi convocado para coordenar a comissão para o seu programa de ação de governo.
9º José Serra participou da sua primeira eleição se candidatando como deputado federal foi eleito com 160.868 votos pelo MDB (antigo PMDB) e foi um dos 559 integrantes da Assembléia Nacional Constituinte. Sua atuação teve como foco o desenvolvimento do Brasil, a proteção do trabalhador desempregado e a preocupação com o bom uso dos recursos públicos, para investir em programas sociais e o fortalecer o país.
10º Serra ainda como constituinte teve participação ativa como relator dos capítulos de orçamento, tributação e finanças, onde aplicou o que aprendeu em seus estudos de economia na América Latina e nos Estados Unidos. Foi campeão na apresentação de emendas: 208. Articulador competente, ele conseguiu o apoio de diversos partidos e aprovou 130 delas.
11º O trabalho de Serra como deputado federal foi reconhecido por todos os trabalhadores do Brasil e principalmente pelos mais pobres, pelo digno trabalho em 1990, José Serra foi reeleito deputado com quase 340 mil votos.
12º José Serra foi ministro do Planejamento (1995-1996) e ministro da Saúde (1998-2002). No Planejamento, foi responsável por programas fundamentais para o desenvolvimento da região Nordeste, como o Prodetur e o Proágua. E batalhou dentro do governo pela política que estimulou a expansão e modernização da indústria automobilística no Brasil. Serra deixou o ministério para concorrer à prefeitura de São Paulo em 1996. Voltou dois anos depois como ministro da Saúde. Nessa pasta fez uma gestão marcante, pela qual foi incluído no “ministério dos sonhos” eleito pela revista World Link, do Fórum Econômico Mundial, em 2002.
13º Ainda como ministro Serra promoveu uma reforma administrativa e cortou gastos desnecessários nas estruturas estaduais e no sistema de compras para aumentar os recursos de hospitais e postos, especialmente no Norte e Nordeste. Assim conseguiu concluir obras paradas e reequipar centenas de unidades de saúde em todo o Brasil. Combateu a corrupção, colocou em dia os pagamentos do Sistema Único de Saúde e criou uma linha direta com os usuários, por carta e pelo telefone para avaliar a qualidade do atendimento e prevenir fraudes.
14º Serra criou a Bolsa Alimentação para 1,4 milhão de famílias pobres, programa de transferência de renda que seria fundido com outros no atual Bolsa Família. Multiplicou por três o número de agentes de saúde comunitários e por cinco as equipes da Saúde da Família. Ampliou o tratamento gratuito de câncer. Promoveu o maior programa de capacitação de enfermeiros da América Latina, o Profae, e diplomou 225 mil auxiliares de enfermagem em todo o Brasil.
15º José Serra como ministro de Saúde organizou e promoveu a maior campanha de combate a AIDS do país, foi reconhecida internacionalmente e adotada por vários países.
16º Em 2004, José Serra foi eleito prefeito da cidade de São Paulo no 2º turno com 3,3 milhões de votos, derrotando Marta Suplicy do PT, que deixou a prefeitura em má situação financeira. Serra conseguiu uma economia de R$ 450 milhões com
21º Eleito em primeiro turno em 1º de outubro de 2006, com mais de 12 milhões votos, José Serra assumiu o governo de São Paulo comprometido com a inovação. O governo Serra se destacou pela prioridade dada ao meio ambiente, ao salto de qualidade na saúde, à expansão da educação profissional, ao investimento inédito na cultura e ao ambicioso plano de melhoria de transportes.
22º Uma trajetória das realizações de Serra do Governo de São Paulo:-
Saúde
23º Serra instalou em todo o estado uma rede de Ambulatórios Médicos de Especialidades – AMEs. O paciente realiza consultas com médicos de diferentes especialidades e faz os exames na mesma hora. Em três anos e três meses, foram entregues 25 AMEs. Até o fim de 2010 serão mais 15, atingindo a meta traçada no início do governo.
24º A saúde em São Paulo também melhorou com dez novos hospitais. Um dedicado ao câncer é o maior da América Latina.
25º A rede de reabilitação Lucy Montoro atende a 4 milhões de portadores de deficiências
26º Serra ativou no estado os mutirões do coração e de mamografia que havia promovido no Ministério da Saúde.
27º O estado bateu recorde em transplantes. Acabou a fila de gente à espera de uma córnea. Agora São Paulo ajuda nos transplantes de outros estados.
28º Com ajuda da tecnologia, o resultado dos exames de imagem sai em até uma hora.
29º Serra já entregou uma fábrica de vacinas e outra de medicamentos.
30º Manteve sua batalha contra o cigarro, aprovando uma lei que proíbe o fumo em locais fechado: um exemplo seguido em outros estados. Quem trabalha em bar e restaurante ganhou mais saúde. E a população aprovou a medida.
31º Aumentou o programa de remédios de graça. Já são 67 tipos de remédios fornecidos pelo Dose Certa.
32º A parceria do estado com prefeituras está melhorando a prevenção da dengue.
33º A mortalidade infantil caiu.
34º Existem programas especiais para a saúde do idoso.
35º Na educação básica, além de premiar por mérito as equipes escolares mais comprometidas com a aprendizagem, Serra investiu na construção e manutenção da rede de escolas estaduais, bem equipadas. Foi quase um bilhão em obras, criando 30 mil empregos.
36º Quase todas as cinco mil escolas têm computador e Internet. E fornecem livros e material de primeira para o aluno levar para casa.
37º Serra se propôs a garantir maior qualificação profissional para a juventude paulista e, ao mesmo tempo, atender a demanda dos empreendedores e do mercado de trabalho, investindo no desenvolvimento regional e do país.
38º Superou as próprias metas: criou mais 213 escolas técnicas e 49 faculdades de tecnologia, o dobro do início da gestão. No total, 220 mil alunos, também o dobro de vagas, em menos de quatro anos. Ensino de graça e de qualidade, para os jovens da capital e do interior conquistarem um bom emprego.
40º São Paulo tem o maior salário mínimo do país – piso de R$ 560,00 – e conta com uma super agência de empregos, que funciona pela Internet. Sem pagar nada, as empresas cadastram as vagas no Emprega São Paulo. Em geral são 20 mil oportunidades por mês. De pedreiro, carpinteiro, corretor, tudo quanto é profissão, na maioria das cidades. Quem procura trabalho, também se inscreve pelo computador. Ou vai a um posto de atendimento do trabalhador.
Cultura
41º A cultura nunca recebeu tantos recursos e atenção. Foi o orçamento que mais cresceu no governo de São Paulo.
42º Serra reformou museus e criou bibliotecas públicas modernas. A Biblioteca São Paulo, no Parque da Juventude tem jogos, CD e DVD.
43º A Virada Cultural agora chega ao interior de São Paulo. Este ano, com 700 apresentações de música, teatro e dança em 29 cidades para um milhão e meio de pessoas.
45ºPara quem quer ser artista, há as escola de Circo, de Dança e de Teatro, de graça. Além das Fábricas de Cultura, para a juventude da periferia.
Solidariedade
46º A área social mudou de patamar com a criação da Secretaria dos Direitos da Pessoa com Deficiência. Com políticas públicas para atender novas demandas da população.
47º Serra apostou na radicalização da política ambiental de São Paulo e adotou uma agenda comprometida com o desenvolvimento sustentável.
48º Com um investimento recorde de R$ 65 bilhões, o estado vem priorizando o saneamento e a política ambiental. As obras garantem água tratada, rios despoluídos, praias limpas, mais parques, ciclovias e saúde.
49º Uma lei estadual pioneira é voltada para a redução em 20% das emissões de gases do efeito estufa.
50º O investimento em transportes atingiu R$ 21 bilhões, incluindo a conclusão do trecho sul do Rodoanel e a Nova Marginal, que desafogaram o trânsito da região metropolitana.
51º As dez melhores estradas do Brasil estão em São Paulo, porque Serra e seus antecessores investiram o dinheiro das concessões de pedágio na segurança e modernização das rodovias. Na maior parte do país as estradas estão esburacadas. Em São Paulo estão bem conservadas e sinalizadas. Resultado: cai o número de acidentes, mortes e feridos; cai o custo do trsansporte rodoviário de carga e de passageiros.
52º Com novos trens, novos equipamentos de operação e segurança, reformas nas estações antigas e construção de novas estações, a centenária malha de trens urbanos vai ganhando padrão de qualidade idêntico ao do metrô e se integra cada vez mais e melhor aos outros meios de transporte, por meio do Bilhete Único Integrado e da construção de bicicletários junto às estações.
53º Os recursos para tantas melhorias vieram de uma política fiscal inovadora: a combinação da redução de impostos de setores que geram mais empregos, com o combate à sonegação, com ajuda do consumidor. A Nota Fiscal Paulista sorteia prêmios e devolve parte da arrecadação. E já entrou na rotina do cidadão.
54º Em 31 de março de 2010, José Serra se afastou do cargo para disputar a presidência da República, sendo substituído por seu vice, Alberto Goldman, que segue o mesmo rumo no Governo de São Paulo.
55º José Serra deixou o governo de São Paulo com uma aprovação recorde no estado; 58% dos paulistas aprovaram seu governo
1º José Serra tem experiência política, foi deputado federal, secretário de planejamento e da economia no governo Montoro, senador, ministro do planejamento e da saúde no governo FHC, candidato à presidência da república pelo PSDB, prefeito da maior cidade do país e depois foi eleito governado do maior e mais rico estado do Brasil.
2º Lutou e luta pela democracia participou de movimentos sociais pela democracia como as “Diretas Já”, não aceitou a ditadura e lutou contra os militares, sendo assim, obrigado a se exilar no exterior.
3º José Serra já deu aulas em grandes universidades brasileiras como a UNICAMP, é formado em economia no Chile (Concluiu em 1972) e em doutorado de economia na grande Cornell University nos EUA (Concluiu em 1977).
4º Foi presidente da UNE (União Nacional dos Estudantes) em 1963
5º Enquanto deputado federal, José Serra instituiu o que veio a ser o Fundo de Amparo ao Trabalhador - FAT, para o financiamento do seguro-desemprego com uma fonte de recursos sólida e permanente, fazendo com que o benefício começasse a ser efetivamente pago no Brasil.
6º José Serra no governo Montoro como Secretário de planejamento e economia comandou a recuperação financeira do estado para garantir investimentos em transporte, saúde, educação, meio ambiente e saneamento.
7º Ainda no governo Montoro Serra estabeleceu com o governador uma relação de confiança. Adotou práticas democráticas para reverter o déficit público, a desorganização administrativa e a baixa estima dos servidores. Em parceria com João Sayad, da Fazenda, reorganizou as finanças e o orçamento e reativou a área social, especialmente educação e saúde. A retomada da construção do metrô, das hidrelétricas e a hidrovia Tietê-Paraná marcaram um governo realizador.
8º Serra se destacou tanto no governo Montoro, que foi apresentado a Tancredo Neves (Governado de Minas Gerais), e foi convocado para coordenar a comissão para o seu programa de ação de governo.
9º José Serra participou da sua primeira eleição se candidatando como deputado federal foi eleito com 160.868 votos pelo MDB (antigo PMDB) e foi um dos 559 integrantes da Assembléia Nacional Constituinte. Sua atuação teve como foco o desenvolvimento do Brasil, a proteção do trabalhador desempregado e a preocupação com o bom uso dos recursos públicos, para investir em programas sociais e o fortalecer o país.
10º Serra ainda como constituinte teve participação ativa como relator dos capítulos de orçamento, tributação e finanças, onde aplicou o que aprendeu em seus estudos de economia na América Latina e nos Estados Unidos. Foi campeão na apresentação de emendas: 208. Articulador competente, ele conseguiu o apoio de diversos partidos e aprovou 130 delas.
11º O trabalho de Serra como deputado federal foi reconhecido por todos os trabalhadores do Brasil e principalmente pelos mais pobres, pelo digno trabalho em 1990, José Serra foi reeleito deputado com quase 340 mil votos.
12º José Serra foi ministro do Planejamento (1995-1996) e ministro da Saúde (1998-2002). No Planejamento, foi responsável por programas fundamentais para o desenvolvimento da região Nordeste, como o Prodetur e o Proágua. E batalhou dentro do governo pela política que estimulou a expansão e modernização da indústria automobilística no Brasil. Serra deixou o ministério para concorrer à prefeitura de São Paulo em 1996. Voltou dois anos depois como ministro da Saúde. Nessa pasta fez uma gestão marcante, pela qual foi incluído no “ministério dos sonhos” eleito pela revista World Link, do Fórum Econômico Mundial, em 2002.
13º Ainda como ministro Serra promoveu uma reforma administrativa e cortou gastos desnecessários nas estruturas estaduais e no sistema de compras para aumentar os recursos de hospitais e postos, especialmente no Norte e Nordeste. Assim conseguiu concluir obras paradas e reequipar centenas de unidades de saúde em todo o Brasil. Combateu a corrupção, colocou em dia os pagamentos do Sistema Único de Saúde e criou uma linha direta com os usuários, por carta e pelo telefone para avaliar a qualidade do atendimento e prevenir fraudes.
14º Serra criou a Bolsa Alimentação para 1,4 milhão de famílias pobres, programa de transferência de renda que seria fundido com outros no atual Bolsa Família. Multiplicou por três o número de agentes de saúde comunitários e por cinco as equipes da Saúde da Família. Ampliou o tratamento gratuito de câncer. Promoveu o maior programa de capacitação de enfermeiros da América Latina, o Profae, e diplomou 225 mil auxiliares de enfermagem em todo o Brasil.
15º José Serra como ministro de Saúde organizou e promoveu a maior campanha de combate a AIDS do país, foi reconhecida internacionalmente e adotada por vários países.
16º Em 2004, José Serra foi eleito prefeito da cidade de São Paulo no 2º turno com 3,3 milhões de votos, derrotando Marta Suplicy do PT, que deixou a prefeitura em má situação financeira. Serra conseguiu uma economia de R$ 450 milhões com
21º Eleito em primeiro turno em 1º de outubro de 2006, com mais de 12 milhões votos, José Serra assumiu o governo de São Paulo comprometido com a inovação. O governo Serra se destacou pela prioridade dada ao meio ambiente, ao salto de qualidade na saúde, à expansão da educação profissional, ao investimento inédito na cultura e ao ambicioso plano de melhoria de transportes.
22º Uma trajetória das realizações de Serra do Governo de São Paulo:-
Saúde
23º Serra instalou em todo o estado uma rede de Ambulatórios Médicos de Especialidades – AMEs. O paciente realiza consultas com médicos de diferentes especialidades e faz os exames na mesma hora. Em três anos e três meses, foram entregues 25 AMEs. Até o fim de 2010 serão mais 15, atingindo a meta traçada no início do governo.
24º A saúde em São Paulo também melhorou com dez novos hospitais. Um dedicado ao câncer é o maior da América Latina.
25º A rede de reabilitação Lucy Montoro atende a 4 milhões de portadores de deficiências
26º Serra ativou no estado os mutirões do coração e de mamografia que havia promovido no Ministério da Saúde.
27º O estado bateu recorde em transplantes. Acabou a fila de gente à espera de uma córnea. Agora São Paulo ajuda nos transplantes de outros estados.
28º Com ajuda da tecnologia, o resultado dos exames de imagem sai em até uma hora.
29º Serra já entregou uma fábrica de vacinas e outra de medicamentos.
30º Manteve sua batalha contra o cigarro, aprovando uma lei que proíbe o fumo em locais fechado: um exemplo seguido em outros estados. Quem trabalha em bar e restaurante ganhou mais saúde. E a população aprovou a medida.
31º Aumentou o programa de remédios de graça. Já são 67 tipos de remédios fornecidos pelo Dose Certa.
32º A parceria do estado com prefeituras está melhorando a prevenção da dengue.
33º A mortalidade infantil caiu.
34º Existem programas especiais para a saúde do idoso.
35º Na educação básica, além de premiar por mérito as equipes escolares mais comprometidas com a aprendizagem, Serra investiu na construção e manutenção da rede de escolas estaduais, bem equipadas. Foi quase um bilhão em obras, criando 30 mil empregos.
36º Quase todas as cinco mil escolas têm computador e Internet. E fornecem livros e material de primeira para o aluno levar para casa.
37º Serra se propôs a garantir maior qualificação profissional para a juventude paulista e, ao mesmo tempo, atender a demanda dos empreendedores e do mercado de trabalho, investindo no desenvolvimento regional e do país.
38º Superou as próprias metas: criou mais 213 escolas técnicas e 49 faculdades de tecnologia, o dobro do início da gestão. No total, 220 mil alunos, também o dobro de vagas, em menos de quatro anos. Ensino de graça e de qualidade, para os jovens da capital e do interior conquistarem um bom emprego.
40º São Paulo tem o maior salário mínimo do país – piso de R$ 560,00 – e conta com uma super agência de empregos, que funciona pela Internet. Sem pagar nada, as empresas cadastram as vagas no Emprega São Paulo. Em geral são 20 mil oportunidades por mês. De pedreiro, carpinteiro, corretor, tudo quanto é profissão, na maioria das cidades. Quem procura trabalho, também se inscreve pelo computador. Ou vai a um posto de atendimento do trabalhador.
Cultura
41º A cultura nunca recebeu tantos recursos e atenção. Foi o orçamento que mais cresceu no governo de São Paulo.
42º Serra reformou museus e criou bibliotecas públicas modernas. A Biblioteca São Paulo, no Parque da Juventude tem jogos, CD e DVD.
43º A Virada Cultural agora chega ao interior de São Paulo. Este ano, com 700 apresentações de música, teatro e dança em 29 cidades para um milhão e meio de pessoas.
45ºPara quem quer ser artista, há as escola de Circo, de Dança e de Teatro, de graça. Além das Fábricas de Cultura, para a juventude da periferia.
Solidariedade
46º A área social mudou de patamar com a criação da Secretaria dos Direitos da Pessoa com Deficiência. Com políticas públicas para atender novas demandas da população.
47º Serra apostou na radicalização da política ambiental de São Paulo e adotou uma agenda comprometida com o desenvolvimento sustentável.
48º Com um investimento recorde de R$ 65 bilhões, o estado vem priorizando o saneamento e a política ambiental. As obras garantem água tratada, rios despoluídos, praias limpas, mais parques, ciclovias e saúde.
49º Uma lei estadual pioneira é voltada para a redução em 20% das emissões de gases do efeito estufa.
50º O investimento em transportes atingiu R$ 21 bilhões, incluindo a conclusão do trecho sul do Rodoanel e a Nova Marginal, que desafogaram o trânsito da região metropolitana.
51º As dez melhores estradas do Brasil estão em São Paulo, porque Serra e seus antecessores investiram o dinheiro das concessões de pedágio na segurança e modernização das rodovias. Na maior parte do país as estradas estão esburacadas. Em São Paulo estão bem conservadas e sinalizadas. Resultado: cai o número de acidentes, mortes e feridos; cai o custo do trsansporte rodoviário de carga e de passageiros.
52º Com novos trens, novos equipamentos de operação e segurança, reformas nas estações antigas e construção de novas estações, a centenária malha de trens urbanos vai ganhando padrão de qualidade idêntico ao do metrô e se integra cada vez mais e melhor aos outros meios de transporte, por meio do Bilhete Único Integrado e da construção de bicicletários junto às estações.
53º Os recursos para tantas melhorias vieram de uma política fiscal inovadora: a combinação da redução de impostos de setores que geram mais empregos, com o combate à sonegação, com ajuda do consumidor. A Nota Fiscal Paulista sorteia prêmios e devolve parte da arrecadação. E já entrou na rotina do cidadão.
54º Em 31 de março de 2010, José Serra se afastou do cargo para disputar a presidência da República, sendo substituído por seu vice, Alberto Goldman, que segue o mesmo rumo no Governo de São Paulo.
55º José Serra deixou o governo de São Paulo com uma aprovação recorde no estado; 58% dos paulistas aprovaram seu governo
sexta-feira, 3 de setembro de 2010
Em defesa do Estado de Direito no Brasil
"Nenhum cidadão está acima das leis."
Estado de Direito significa que nenhum indivíduo, presidente ou cidadão comum, está acima da lei. Os governos democráticos exercem a autoridade por meio da lei e estão eles próprios sujeitos aos constrangimentos impostos pela lei.
Solicitamos às autoridades competentes do Brasil que se façam cumprir a Lei Eleitoral e a Constituição Brasileira.
Não é o que temos visto. Diariamente, o Presidente da República Federativa do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, dá mostras de descumprimento das leis, sem qualquer manifestação contrária de nossos órgãos de Justiça. Sua presença nos comícios da candidata governista - a quem jurou eleger - bem como o evidente uso da máquina pública e de todo o aparato governamental na campanha é aberto e claro. Não só a estrutura do estado é usada (como aviões, segurança, logística, instalações do governo), como também o são os ministros, assessores e funcionários de estatais.
O abuso de poder econômico, cometido com o nosso dinheiro, e o abuso da autoridade estão explícitos. O Presidente ocupa este cargo em nome de todos os brasileiros, de todas as partes do país, raças e credos, devendo estar acima de questões eleitorais e partidárias.
A Presidência é um cargo de ocupação integral, não havendo "folga" ou "fim de expediente", Um presidente é presidente sempre, a não ser que passe o cargo para seu substituto legal, o vice, oficialmente. Caso contrário, a qualquer hora do dia, todos os dias, Lula é o Presidente da República. Quando de sua posse, jurou cumprir o que reza a Constituição. É evidente que ele não a tem respeitado, nem observado os artigos 73, 76 e 77 da Lei Eleitoral nº 9.504/1997
Para os casos em que a lei não é respeitada, e para evitar os abusos, existem o Ministério Público Eleitoral e o Tribunal Superior Eleitoral, a quem cabe zelar pela seu cumprimento. Exigimos o cumprimento das leis do nosso pais, e a defesa da nossa Constituição. Exigimos a imediata ação dos órgãos responsáveis para fazer cumprir as leis eleitorais brasileiras.
Por Um Brasil Melhor. Escrito por Cristina Azevedo (crisrochazevedo@hotmail.com)
PARTICIPEM: http://www.petitiononline.com/1brasil/petition.html
Estado de Direito significa que nenhum indivíduo, presidente ou cidadão comum, está acima da lei. Os governos democráticos exercem a autoridade por meio da lei e estão eles próprios sujeitos aos constrangimentos impostos pela lei.
Solicitamos às autoridades competentes do Brasil que se façam cumprir a Lei Eleitoral e a Constituição Brasileira.
Não é o que temos visto. Diariamente, o Presidente da República Federativa do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, dá mostras de descumprimento das leis, sem qualquer manifestação contrária de nossos órgãos de Justiça. Sua presença nos comícios da candidata governista - a quem jurou eleger - bem como o evidente uso da máquina pública e de todo o aparato governamental na campanha é aberto e claro. Não só a estrutura do estado é usada (como aviões, segurança, logística, instalações do governo), como também o são os ministros, assessores e funcionários de estatais.
O abuso de poder econômico, cometido com o nosso dinheiro, e o abuso da autoridade estão explícitos. O Presidente ocupa este cargo em nome de todos os brasileiros, de todas as partes do país, raças e credos, devendo estar acima de questões eleitorais e partidárias.
A Presidência é um cargo de ocupação integral, não havendo "folga" ou "fim de expediente", Um presidente é presidente sempre, a não ser que passe o cargo para seu substituto legal, o vice, oficialmente. Caso contrário, a qualquer hora do dia, todos os dias, Lula é o Presidente da República. Quando de sua posse, jurou cumprir o que reza a Constituição. É evidente que ele não a tem respeitado, nem observado os artigos 73, 76 e 77 da Lei Eleitoral nº 9.504/1997
Para os casos em que a lei não é respeitada, e para evitar os abusos, existem o Ministério Público Eleitoral e o Tribunal Superior Eleitoral, a quem cabe zelar pela seu cumprimento. Exigimos o cumprimento das leis do nosso pais, e a defesa da nossa Constituição. Exigimos a imediata ação dos órgãos responsáveis para fazer cumprir as leis eleitorais brasileiras.
Por Um Brasil Melhor. Escrito por Cristina Azevedo (crisrochazevedo@hotmail.com)
PARTICIPEM: http://www.petitiononline.com/1brasil/petition.html
sexta-feira, 20 de agosto de 2010
A ESCOLHA DE SOFIA
Recebi este artigo de um amigo e compartilho com vocês. Neste momento em que vivemos um processo eleitoral é muito importante apropriarmos da situação e sermos crítico- sociais e acima de tudo cidadãos.
A ESCOLHA DE SOFIA
"O maior castigo para aqueles que não se interessam por política, é que serão governados pelos que se interessam." (Arnold Toynbee)
Auschwitz, vivida por uma mãe judia, que é forçada por um soldado alemão a escolher entre o filho e a filha - qual seria executado e qual seria poupado.
Se ela se recusasse a escolher, os dois seriam mortos. Ela escolhe o menino, que é mais forte e tem mais chances de sobreviver, porém nunca mais tem notícias dele.
A questão é tão terrível que o título se converteu em sinônimo de "decisão quase impossível de ser tomada".
O artigo a seguir foi escrito no final de 2009, pelo economista Rodrigo Constantino - autor de 5 livros. Ele assina a coluna "Eu e Investimentos", do jornal Valor Econômico; também é colunista do jornal O Globo; além de ser Membro-fundador do Instituto Millenium; e vencedor do prêmio Libertas em 2009, no XII Forum da Liberdade.
Seu curriculum vai muito além do que está listado acima, é extenso e respeitável. Segue seu artigo:
" Serra ou Dilma? A Escolha de Sofia."(por Rodrigo Constantino )
"Tudo que é preciso para o triunfo do mal é que as pessoas de bem nada façam." (Edmund Burke)
Agora, praticamente é oficial: José Serra e Dilma Rousseff são as duas opções viáveis nas próximas eleições. Em quem votar? Esse é um artigo que eu não gostaria de ter que escrever, mas me sinto na obrigação de fazê-lo.
Os antigos atenienses tinham razão ao dizerem que assumir qualquer lado é melhor do que não assumir nenhum?
Mas existem momentos tão delicados e extremos, onde o que resta das liberdades individuais está pendurado por um fio, que talvez essa postura idealista e de longo prazo não seja razoável.
Será que não valeria a pena ter fechado o nariz e eliminado o Partido dos Trabalhadores Nacional - Socialista, em 1933, na Alemanha, antes que Hitler pudesse chegar ao poder? Será que o fim de eliminar Hugo Chávez justificaria o meio deplorável de eleger um candidato horrível, mas menos louco e autoritário? São questões filosóficas complexas. Confesso ficar angustiado quando penso nisso.
Voltando à realidade brasileira, temos um verdadeiro monopólio da esquerda na política nacional.
PT e PSDB cada vez mais se parecem.
Mas também existem algumas diferenças importantes.
O PT tem mais ranço ideológico, mais sede pelo poder absoluto, mais disposição para adotar quaisquer meios, os mais abjetos, para tal meta.
O PSDB parece ter mais limites éticos quanto a isso.
O PT associou-se aos mais nefastos ditadores, defende abertamente grupos terroristas, carrega em seu âmago o DNA socialista.
O PSDB não chega a tanto.
Além disso, há um fator relevante de curto prazo: o governo Lula aparelhou a máquina estatal toda, desde os três poderes, passando pelo Itamaraty, STF, Polícia Federal,
ONGs, estatais, agências reguladoras, tudo!
O projeto de poder do PT é aquele seguido por Chávez, na Venezuela; Evo Morales, na Bolívia; Rafael Correa, no Equador.
Enfim, todos os comparsas do Foro de São Paulo. Se o avanço rumo ao socialismo não foi maior no Brasil, isso se deve aos freios institucionais, mais sólidos aqui, e não ao desejo do próprio governo.
A simbiose entre Estado e governo na gestão Lula foi enorme.
O estrago será duradouro.
Mas quanto antes for abortado, melhor será: haverá menos sofrimento no processo de ajuste.
Justamente por isso acredito que os liberais devem olhar para este aspecto fundamental, e ignorar um pouco as semelhanças entre Serra e Dilma. Uma continuação da gestão petista
através de Dilma, é um tiro certo rumo ao pior.
Dilma é tão autoritária ou mais que Serra, com o agravante de ter sido uma terrorista na juventude comunista, lutando não contra a ditadura, mas sim por outra ainda pior,
aquela existente em Cuba ainda hoje.
Ela nunca se arrependeu de seu passado vergonhoso; pelo contrário, sente orgulho. Seu grupo Colina planejou diversos assaltos.
Como anular o voto sabendo que esta senhora poderá ser nossa próxima presidente?!
Como virar a cara sabendo que isso pode significar passos mais acelerados
em direção ao socialismo bolivariano?
Entendo que para os defensores da liberdade individual, escolher entre Dilma e Serra é como uma escolha de Sofia.
Mas anular o voto, desta vez, pode significar o triunfo definitivo do mal.
Em vez de soco na cara ou no estômago, podemos acabar com um tiro na nuca.
Dito isso, assumo que votarei em Serra.
Meu voto é anti-PT acima de qualquer coisa.
Meu voto é contra o Lula, contra o Chávez, que já declarou abertamente apoio à Dilma.
Meu voto não é a favor de Serra.
No dia seguinte da eleição, já serei um crítico tão duro do governo Serra, como sou hoje do governo Lula.
Mas, antes é preciso retirar a corja que está no poder.
Antes é preciso desarmar a quadrilha que tomou conta de Brasília.
Só o desaparelhamento de petistas do Estado já seria um ganho para a liberdade,
ainda que momentâneo.
Respeito meus colegas liberais, que discordam de mim e pretendem anular o voto. Mas espero ter sido convincente de que o momento pede um pacto temporário com a barbárie, como única chance de salvar o que resta da civilização - o que não é muito, mas é o que hoje devemos e podemos fazer!
A ESCOLHA DE SOFIA
"O maior castigo para aqueles que não se interessam por política, é que serão governados pelos que se interessam." (Arnold Toynbee)
Auschwitz, vivida por uma mãe judia, que é forçada por um soldado alemão a escolher entre o filho e a filha - qual seria executado e qual seria poupado.
Se ela se recusasse a escolher, os dois seriam mortos. Ela escolhe o menino, que é mais forte e tem mais chances de sobreviver, porém nunca mais tem notícias dele.
A questão é tão terrível que o título se converteu em sinônimo de "decisão quase impossível de ser tomada".
O artigo a seguir foi escrito no final de 2009, pelo economista Rodrigo Constantino - autor de 5 livros. Ele assina a coluna "Eu e Investimentos", do jornal Valor Econômico; também é colunista do jornal O Globo; além de ser Membro-fundador do Instituto Millenium; e vencedor do prêmio Libertas em 2009, no XII Forum da Liberdade.
Seu curriculum vai muito além do que está listado acima, é extenso e respeitável. Segue seu artigo:
" Serra ou Dilma? A Escolha de Sofia."(por Rodrigo Constantino )
"Tudo que é preciso para o triunfo do mal é que as pessoas de bem nada façam." (Edmund Burke)
Agora, praticamente é oficial: José Serra e Dilma Rousseff são as duas opções viáveis nas próximas eleições. Em quem votar? Esse é um artigo que eu não gostaria de ter que escrever, mas me sinto na obrigação de fazê-lo.
Os antigos atenienses tinham razão ao dizerem que assumir qualquer lado é melhor do que não assumir nenhum?
Mas existem momentos tão delicados e extremos, onde o que resta das liberdades individuais está pendurado por um fio, que talvez essa postura idealista e de longo prazo não seja razoável.
Será que não valeria a pena ter fechado o nariz e eliminado o Partido dos Trabalhadores Nacional - Socialista, em 1933, na Alemanha, antes que Hitler pudesse chegar ao poder? Será que o fim de eliminar Hugo Chávez justificaria o meio deplorável de eleger um candidato horrível, mas menos louco e autoritário? São questões filosóficas complexas. Confesso ficar angustiado quando penso nisso.
Voltando à realidade brasileira, temos um verdadeiro monopólio da esquerda na política nacional.
PT e PSDB cada vez mais se parecem.
Mas também existem algumas diferenças importantes.
O PT tem mais ranço ideológico, mais sede pelo poder absoluto, mais disposição para adotar quaisquer meios, os mais abjetos, para tal meta.
O PSDB parece ter mais limites éticos quanto a isso.
O PT associou-se aos mais nefastos ditadores, defende abertamente grupos terroristas, carrega em seu âmago o DNA socialista.
O PSDB não chega a tanto.
Além disso, há um fator relevante de curto prazo: o governo Lula aparelhou a máquina estatal toda, desde os três poderes, passando pelo Itamaraty, STF, Polícia Federal,
ONGs, estatais, agências reguladoras, tudo!
O projeto de poder do PT é aquele seguido por Chávez, na Venezuela; Evo Morales, na Bolívia; Rafael Correa, no Equador.
Enfim, todos os comparsas do Foro de São Paulo. Se o avanço rumo ao socialismo não foi maior no Brasil, isso se deve aos freios institucionais, mais sólidos aqui, e não ao desejo do próprio governo.
A simbiose entre Estado e governo na gestão Lula foi enorme.
O estrago será duradouro.
Mas quanto antes for abortado, melhor será: haverá menos sofrimento no processo de ajuste.
Justamente por isso acredito que os liberais devem olhar para este aspecto fundamental, e ignorar um pouco as semelhanças entre Serra e Dilma. Uma continuação da gestão petista
através de Dilma, é um tiro certo rumo ao pior.
Dilma é tão autoritária ou mais que Serra, com o agravante de ter sido uma terrorista na juventude comunista, lutando não contra a ditadura, mas sim por outra ainda pior,
aquela existente em Cuba ainda hoje.
Ela nunca se arrependeu de seu passado vergonhoso; pelo contrário, sente orgulho. Seu grupo Colina planejou diversos assaltos.
Como anular o voto sabendo que esta senhora poderá ser nossa próxima presidente?!
Como virar a cara sabendo que isso pode significar passos mais acelerados
em direção ao socialismo bolivariano?
Entendo que para os defensores da liberdade individual, escolher entre Dilma e Serra é como uma escolha de Sofia.
Mas anular o voto, desta vez, pode significar o triunfo definitivo do mal.
Em vez de soco na cara ou no estômago, podemos acabar com um tiro na nuca.
Dito isso, assumo que votarei em Serra.
Meu voto é anti-PT acima de qualquer coisa.
Meu voto é contra o Lula, contra o Chávez, que já declarou abertamente apoio à Dilma.
Meu voto não é a favor de Serra.
No dia seguinte da eleição, já serei um crítico tão duro do governo Serra, como sou hoje do governo Lula.
Mas, antes é preciso retirar a corja que está no poder.
Antes é preciso desarmar a quadrilha que tomou conta de Brasília.
Só o desaparelhamento de petistas do Estado já seria um ganho para a liberdade,
ainda que momentâneo.
Respeito meus colegas liberais, que discordam de mim e pretendem anular o voto. Mas espero ter sido convincente de que o momento pede um pacto temporário com a barbárie, como única chance de salvar o que resta da civilização - o que não é muito, mas é o que hoje devemos e podemos fazer!
terça-feira, 17 de agosto de 2010
CAIXA DE PANDORA - ELEITORES SEJAM CONSCIENTES - ACOMPANHEM
27/11/2009
OPERAÇÃO CAIXA DE PANDORA REPRIME FRAUDE EM LICITAÇÕES
BRASÍLIA/DF - A Polícia Federal desencadeou hoje, 27, a Operação Caixa de Pandora, para reprimir fraudes em licitações no governo do Distrito Federal. Foram cumpridos 29 mandados de busca e apreensão em Brasília, Goiânia e Belo Horizonte, expedidos pelo Ministro Fernando Gonçalves, do Superior Tribunal de Justiça, Presidente do Inquérito Judicial, baseados em representação da PF, corroborada pelo Ministério Público Federal.
Cerca de 150 policiais federais cumpriram os mandados em gabinetes de órgãos públicos, residências e empresas, na presença de Procuradores da República, conforme determinação do STJ. A participação da PF nas investigações originou-se em função de solicitação do Ministério Público Federal, acatada pelo Poder Judiciário.
Foram verificados, nas investigações, indícios de pagamento de recursos a altos servidores do GDF, por empresas que mantinham contrato com o Governo Distrital. Foram apreendidos computadores, mídias, documentos, além de 700 mil reais, 30 mil dólares e 5 mil euros. O material apreendido será analisado e posteriormente encaminhado ao Superior Tribunal de Justiça.
Por: Divisão de Comunicação Social
(61) 2024-8142
http://www7.dpf.gov.br/DCS/noticias/2009/Novembro/27112009_notaDF.html
OPERAÇÃO CAIXA DE PANDORA REPRIME FRAUDE EM LICITAÇÕES
BRASÍLIA/DF - A Polícia Federal desencadeou hoje, 27, a Operação Caixa de Pandora, para reprimir fraudes em licitações no governo do Distrito Federal. Foram cumpridos 29 mandados de busca e apreensão em Brasília, Goiânia e Belo Horizonte, expedidos pelo Ministro Fernando Gonçalves, do Superior Tribunal de Justiça, Presidente do Inquérito Judicial, baseados em representação da PF, corroborada pelo Ministério Público Federal.
Cerca de 150 policiais federais cumpriram os mandados em gabinetes de órgãos públicos, residências e empresas, na presença de Procuradores da República, conforme determinação do STJ. A participação da PF nas investigações originou-se em função de solicitação do Ministério Público Federal, acatada pelo Poder Judiciário.
Foram verificados, nas investigações, indícios de pagamento de recursos a altos servidores do GDF, por empresas que mantinham contrato com o Governo Distrital. Foram apreendidos computadores, mídias, documentos, além de 700 mil reais, 30 mil dólares e 5 mil euros. O material apreendido será analisado e posteriormente encaminhado ao Superior Tribunal de Justiça.
Por: Divisão de Comunicação Social
(61) 2024-8142
http://www7.dpf.gov.br/DCS/noticias/2009/Novembro/27112009_notaDF.html
sexta-feira, 6 de agosto de 2010
Um testemunho de minha vida - para poder ajudar você...
Aprendendo a bem viver
(11/01/2006 - 19:45)
Cidades
Dentro ou fora da cidade, os spas são um segmento em expansão. Atraem quem quer entrar em forma, cuidar da beleza ou simplesmente relaxar
Rachel Librelon
Da equipe do Correio
Verão é sinônimo de calor. Calor combina com praia, cachoeira e piscina. Praia, cachoeira e piscina pedem pouca roupa. Pouca roupa pede corpo perfeito. Mas, se os quilinhos estão sobrando, a alimentação está descontrolada, a pele e o cabelo precisam de tratamento, spa neles!
Opção para tratamentos mais sistemáticos e prolongados, os spas rurais funcionam como um resort. O tempo mínimo de internação é de três dias. Ninguém é obrigado a malhar o dia inteiro nem a passar fome. ''Até porque muitas pessoas procuram o spa apenas para descansar'', diz a dona de um estabelecimento do gênero, Eliane Rangel.
A rotina de um spa inclui caminhada, academia, hidroginástica, alongamento, massagem, acupuntura, banhos terapêuticos entre outros tratamentos estéticos e, é claro, uma dieta equilibrada. De acordo com Eliane, nos meses de férias, tanto jovens quanto homens procuram o lugar para relaxar e perder peso. Fora dos meses de julho e janeiro, o spa é freqüentado principalmente por mulheres de 35 a 60 anos.
A pedagoga Elizabeth Couto, 53 anos, é uma cliente assídua de spa. Ela se prepara para a terceira internação em menos de um ano. A primeira foi em fevereiro. No meio do ano, procurou o serviço mais uma vez. Agora, vai passar a virada do ano hospedada na clínica para emagrecer. Cada vez que volta para casa, está cinco quilos mais magra, e pelo menos dez vezes mais feliz. ''Eu estava com a auto-estima muito baixa. Olhava para o espelho e não gostava do que via'', conta.
Com quinze quilos a menos, Elizabeth se diz outra pessoa. Depois do spa, faz caminhada todos os dias, mudou os hábitos alimentares e trocou as peças do guarda-roupa. No lugar dos tons sóbrios, cores vibrantes e variadas. Deixou o maiô de lado e passou a usar biquínis. ''Se eu empregasse o dinheiro que deixei no spa em uma viagem, também teria descansado e me divertido. Mas o excesso de peso colocaria tudo a perder'', avalia.
Além de um verão
Não foi por causa de um verão que o biólogo Raul Dusi, 44 anos, decidiu que era hora de perder peso. Em fevereiro de 2002, ele pesava 176 kg. O veredito do médico foi duro. Ou Raul perdia peso ou poderia não viver para ver os dois filhos crescerem. ''Resolvi mudar o meu comportamento. Me inscrevi em um grupo que trabalhava com controle de peso que, de tempos em tempos, ia para um spa'', conta.
Dois anos e meio depois e 60 quilos mais magro, o biólogo continua na luta contra a balança. Além de freqüentar reuniões semanais, de tempos e tempos vai para o spa organizado por Denise Pacelli, uma ex-gorda que há dez anos trabalha com obesidade. O grupo, composto por pelo menos oito pessoas, se interna numa fazenda estruturada para receber os profissionais e pacientes durante uma semana. ''O spa é um momento para desligar da vida lá fora e pensar só em si mesmo, cuidar de você'', diz Dusi.
O biólogo orgulha-se de ter perdido tanto peso apenas com dietas e atividades físicas. Para ele, apenas uma semana de tratamento intenso em um lugar especializado resolve o problema. Emagrecer requer força de vontade e disciplina. ''Levei 20 anos para engordar. Se eu conseguir meu corpo de volta em três anos, estou no lucro'', afirma.
PARA UM DIA
Para quem não tem ânimo, dinheiro ou tempo para passar uma semana longe de casa cuidando do corpo, os spas urbanos, também conhecidos como day spas, são boa opção. Os estabelecimentos oferecem pacotes de um dia com tratamentos divididos em sessões diárias e ainda atendem aqueles que só procuram mesmo um banho relaxante no meio da semana. Há os que contam até com serviço de hospedagem. Há pelo menos uma dezena de opções na cidade. Os serviços custam entre R$ 30 e R$ 420 (veja quadro ao lado). O setor cresceu muito nos últimos anos. ''O day spa é uma tendência mundial. As pessoas querem um momento para descansar no dia-a-dia'', diz a dona de um spa urbano Desiane Caiado. Ela explica que a diferença de um spa dentro da cidade e uma clínica de estética é que o primeiro tenta associar a busca pela beleza exterior à saúde e ao bem-estar.
Descanso prolongado
Spa Erva-doce
O que oferece - Massagens, hidromassagem, banho de ervas e sais, bandagem, escalda-pés, alongamento, hidroginástica, hidrotreino, academia, jump.
Quanto custa - R$ 165 a diária, até sete dias, em apartamento individual. O valor vai caindo à medida que a estadia vai diminuindo. Quando o hóspede fica 20 dias, por exemplo, a diária cai para R$ 149. No mês de dezembro, quem ficar sete dias ganha uma diária grátis
Onde fica - BR 040, km 3, Luziânia (GO)
Distância do Plano Piloto - 75 km
Informações - 502-0541
Spa Vale dos Lírios
O que oferece - Massagem, acupuntura, academia, caminhadas, serviços de clínica de estética, hidroginástica, banhos terapêuticos.
Quanto custa - R$ 250 a diária, em apartamento individual
Onde fica - DF 250, km 8,5, Paranoá
Distância do Plano Piloto - 32 km
Informações - 501-0871/500-1109
Resultado Positivo
O que oferece - Massagens, caminhadas, banhos especiais, cabeleireiro, manicure, palestras sobre reeducação alimentar.
Quanto custa - R$ 800 o pacote fechado para uma semana.
Onde fica - Chácara Pacelli, zona rural de Planaltina de Goiás.
Distância do Plano Piloto - 75 km
Informações - 427-2058
Bem do lado de casa
Advanced Spa
O que oferece - Refeições, academia, hidroginástica, drenagem linfática, estimulação russa, banhos aromáticas, hidromassagem.
Quanto custa - R$ 150 a diária, que inclui duas atividades físicas e duas estéticas, além das refeições. Também é possível fazer as atividades separadamente. Dez sessões de massagem custam
R$ 250. A hidromassagem aromática sai por R$ 30.
Onde fica - QI 11, Cj 11, casa 13, Lago Norte
Informações: 368-8775/7262
Bálsamo Spa Natural
O que oferece - Meditação, ioga e alongamento. Massagem, ofurô e acupuntura. Tratamentos de desintoxição e relaxamento, com eoloterapia (terapia com o ar), geoterapia (terapia com a aplicação de argila), helioterapia (terapia com raios solares) e hidroterapia. Ginástica, massagem e acupuntura. Oferece hospedagem.
Quanto custa - R$ 150 a diária, inclui quatro atividades e alimentação. Se o cliente optar pela hospedagem, o preço sobe para R$ 250 por dia. A massagem sai por R$ 50.
Onde fica - DF-015, trecho 7, chácara 9
Informações - 3033-3742
Spa Ortomolecular Clinic
O que oferece - Caminhadas, alongamento computadorizado, tratamento capilar com banhos de argila, tratamento facial, esfoliação, banhos especiais, cromoterapia, banho de lua e massagem. Oferece hospedagem.
Quanto custa - R$ 250, a diária. Os tratamentos custa, em média R$ 80. Quinze duas no spa sai por R$ 3,6 mil.
Onde fica - 703 Sul, Bloco R, casa 80
Informações - 323-5300 - www.brasiliaweb.com.br/clinic
Shalia Wellness Day Spa
O que oferece - Banhos especiais, massagens, ofurô, vinhoterapia e hidratação corporal. O cliente pode optar por um dos tratamentos ou fazer um pacote fechado, com atividades o dia inteiro.
Quanto custa - R$ 135, o mini Day Spa, com 1h30 de duração, incluindo duas atividades. O programa de 6h, com 5 ou 6 terapias sai por R$ 350. Para quem optar por apenas um tratamento, a massagem custa R$ 70 e a limpeza de pele R$ 90.
Onde fica - SCLS 116, Bloco A, loja 13
Informações - 346-1888 - www.shalia.com.br
Shishindo Fitness Spa
O que oferece - O spa só trabalha com técnicas manuais, banhos e duchas. Oferece massagens com óleos essenciais, aromaterapia, ofurô, terapia com pedras quentes, entre outros.
Quanto custa - R$ 420, a experiência completa de spa com massagem corporal e facial e ducha terapêutica. Uma sessão de shiatsu sai por R$ 100. A drenagem linfática custa R$ 150.
Onde fica - SHTN, trecho 1, cj 1B, no térreo do hotel Blue Tree Park
Informações - 424-7275/424-7272
Up Day Spa
O que oferece - Terapia das pedras quentes, reflexologia dos pés, massagem, tratamentos faciais, shiatsu, hidratação corporal, ofurô, talassoterapia. Também tem serviços de orientação alimentar.
Quanto custa - R$ 175, Spa das Ervas, que inclui ofurô, reflexologia dos pés e terapia das pedras quentes.O cliente pode escolher entre uma série de pacotes ou por serviços separadamente. A sessão de 1h de reflexologia dos pés sai por R$ 45, e a massagem terapêutica custa R$ 65.
Onde fica - Terraço Shopping, 2º andar, loja 250, em frente ao cinema
Informações - 362-0202
Correio Braziliense
Fonte: http://www.saude.df.gov.br/003/00301009.asp?ttCD_CHAVE=28333
(11/01/2006 - 19:45)
Cidades
Dentro ou fora da cidade, os spas são um segmento em expansão. Atraem quem quer entrar em forma, cuidar da beleza ou simplesmente relaxar
Rachel Librelon
Da equipe do Correio
Verão é sinônimo de calor. Calor combina com praia, cachoeira e piscina. Praia, cachoeira e piscina pedem pouca roupa. Pouca roupa pede corpo perfeito. Mas, se os quilinhos estão sobrando, a alimentação está descontrolada, a pele e o cabelo precisam de tratamento, spa neles!
Opção para tratamentos mais sistemáticos e prolongados, os spas rurais funcionam como um resort. O tempo mínimo de internação é de três dias. Ninguém é obrigado a malhar o dia inteiro nem a passar fome. ''Até porque muitas pessoas procuram o spa apenas para descansar'', diz a dona de um estabelecimento do gênero, Eliane Rangel.
A rotina de um spa inclui caminhada, academia, hidroginástica, alongamento, massagem, acupuntura, banhos terapêuticos entre outros tratamentos estéticos e, é claro, uma dieta equilibrada. De acordo com Eliane, nos meses de férias, tanto jovens quanto homens procuram o lugar para relaxar e perder peso. Fora dos meses de julho e janeiro, o spa é freqüentado principalmente por mulheres de 35 a 60 anos.
A pedagoga Elizabeth Couto, 53 anos, é uma cliente assídua de spa. Ela se prepara para a terceira internação em menos de um ano. A primeira foi em fevereiro. No meio do ano, procurou o serviço mais uma vez. Agora, vai passar a virada do ano hospedada na clínica para emagrecer. Cada vez que volta para casa, está cinco quilos mais magra, e pelo menos dez vezes mais feliz. ''Eu estava com a auto-estima muito baixa. Olhava para o espelho e não gostava do que via'', conta.
Com quinze quilos a menos, Elizabeth se diz outra pessoa. Depois do spa, faz caminhada todos os dias, mudou os hábitos alimentares e trocou as peças do guarda-roupa. No lugar dos tons sóbrios, cores vibrantes e variadas. Deixou o maiô de lado e passou a usar biquínis. ''Se eu empregasse o dinheiro que deixei no spa em uma viagem, também teria descansado e me divertido. Mas o excesso de peso colocaria tudo a perder'', avalia.
Além de um verão
Não foi por causa de um verão que o biólogo Raul Dusi, 44 anos, decidiu que era hora de perder peso. Em fevereiro de 2002, ele pesava 176 kg. O veredito do médico foi duro. Ou Raul perdia peso ou poderia não viver para ver os dois filhos crescerem. ''Resolvi mudar o meu comportamento. Me inscrevi em um grupo que trabalhava com controle de peso que, de tempos em tempos, ia para um spa'', conta.
Dois anos e meio depois e 60 quilos mais magro, o biólogo continua na luta contra a balança. Além de freqüentar reuniões semanais, de tempos e tempos vai para o spa organizado por Denise Pacelli, uma ex-gorda que há dez anos trabalha com obesidade. O grupo, composto por pelo menos oito pessoas, se interna numa fazenda estruturada para receber os profissionais e pacientes durante uma semana. ''O spa é um momento para desligar da vida lá fora e pensar só em si mesmo, cuidar de você'', diz Dusi.
O biólogo orgulha-se de ter perdido tanto peso apenas com dietas e atividades físicas. Para ele, apenas uma semana de tratamento intenso em um lugar especializado resolve o problema. Emagrecer requer força de vontade e disciplina. ''Levei 20 anos para engordar. Se eu conseguir meu corpo de volta em três anos, estou no lucro'', afirma.
PARA UM DIA
Para quem não tem ânimo, dinheiro ou tempo para passar uma semana longe de casa cuidando do corpo, os spas urbanos, também conhecidos como day spas, são boa opção. Os estabelecimentos oferecem pacotes de um dia com tratamentos divididos em sessões diárias e ainda atendem aqueles que só procuram mesmo um banho relaxante no meio da semana. Há os que contam até com serviço de hospedagem. Há pelo menos uma dezena de opções na cidade. Os serviços custam entre R$ 30 e R$ 420 (veja quadro ao lado). O setor cresceu muito nos últimos anos. ''O day spa é uma tendência mundial. As pessoas querem um momento para descansar no dia-a-dia'', diz a dona de um spa urbano Desiane Caiado. Ela explica que a diferença de um spa dentro da cidade e uma clínica de estética é que o primeiro tenta associar a busca pela beleza exterior à saúde e ao bem-estar.
Descanso prolongado
Spa Erva-doce
O que oferece - Massagens, hidromassagem, banho de ervas e sais, bandagem, escalda-pés, alongamento, hidroginástica, hidrotreino, academia, jump.
Quanto custa - R$ 165 a diária, até sete dias, em apartamento individual. O valor vai caindo à medida que a estadia vai diminuindo. Quando o hóspede fica 20 dias, por exemplo, a diária cai para R$ 149. No mês de dezembro, quem ficar sete dias ganha uma diária grátis
Onde fica - BR 040, km 3, Luziânia (GO)
Distância do Plano Piloto - 75 km
Informações - 502-0541
Spa Vale dos Lírios
O que oferece - Massagem, acupuntura, academia, caminhadas, serviços de clínica de estética, hidroginástica, banhos terapêuticos.
Quanto custa - R$ 250 a diária, em apartamento individual
Onde fica - DF 250, km 8,5, Paranoá
Distância do Plano Piloto - 32 km
Informações - 501-0871/500-1109
Resultado Positivo
O que oferece - Massagens, caminhadas, banhos especiais, cabeleireiro, manicure, palestras sobre reeducação alimentar.
Quanto custa - R$ 800 o pacote fechado para uma semana.
Onde fica - Chácara Pacelli, zona rural de Planaltina de Goiás.
Distância do Plano Piloto - 75 km
Informações - 427-2058
Bem do lado de casa
Advanced Spa
O que oferece - Refeições, academia, hidroginástica, drenagem linfática, estimulação russa, banhos aromáticas, hidromassagem.
Quanto custa - R$ 150 a diária, que inclui duas atividades físicas e duas estéticas, além das refeições. Também é possível fazer as atividades separadamente. Dez sessões de massagem custam
R$ 250. A hidromassagem aromática sai por R$ 30.
Onde fica - QI 11, Cj 11, casa 13, Lago Norte
Informações: 368-8775/7262
Bálsamo Spa Natural
O que oferece - Meditação, ioga e alongamento. Massagem, ofurô e acupuntura. Tratamentos de desintoxição e relaxamento, com eoloterapia (terapia com o ar), geoterapia (terapia com a aplicação de argila), helioterapia (terapia com raios solares) e hidroterapia. Ginástica, massagem e acupuntura. Oferece hospedagem.
Quanto custa - R$ 150 a diária, inclui quatro atividades e alimentação. Se o cliente optar pela hospedagem, o preço sobe para R$ 250 por dia. A massagem sai por R$ 50.
Onde fica - DF-015, trecho 7, chácara 9
Informações - 3033-3742
Spa Ortomolecular Clinic
O que oferece - Caminhadas, alongamento computadorizado, tratamento capilar com banhos de argila, tratamento facial, esfoliação, banhos especiais, cromoterapia, banho de lua e massagem. Oferece hospedagem.
Quanto custa - R$ 250, a diária. Os tratamentos custa, em média R$ 80. Quinze duas no spa sai por R$ 3,6 mil.
Onde fica - 703 Sul, Bloco R, casa 80
Informações - 323-5300 - www.brasiliaweb.com.br/clinic
Shalia Wellness Day Spa
O que oferece - Banhos especiais, massagens, ofurô, vinhoterapia e hidratação corporal. O cliente pode optar por um dos tratamentos ou fazer um pacote fechado, com atividades o dia inteiro.
Quanto custa - R$ 135, o mini Day Spa, com 1h30 de duração, incluindo duas atividades. O programa de 6h, com 5 ou 6 terapias sai por R$ 350. Para quem optar por apenas um tratamento, a massagem custa R$ 70 e a limpeza de pele R$ 90.
Onde fica - SCLS 116, Bloco A, loja 13
Informações - 346-1888 - www.shalia.com.br
Shishindo Fitness Spa
O que oferece - O spa só trabalha com técnicas manuais, banhos e duchas. Oferece massagens com óleos essenciais, aromaterapia, ofurô, terapia com pedras quentes, entre outros.
Quanto custa - R$ 420, a experiência completa de spa com massagem corporal e facial e ducha terapêutica. Uma sessão de shiatsu sai por R$ 100. A drenagem linfática custa R$ 150.
Onde fica - SHTN, trecho 1, cj 1B, no térreo do hotel Blue Tree Park
Informações - 424-7275/424-7272
Up Day Spa
O que oferece - Terapia das pedras quentes, reflexologia dos pés, massagem, tratamentos faciais, shiatsu, hidratação corporal, ofurô, talassoterapia. Também tem serviços de orientação alimentar.
Quanto custa - R$ 175, Spa das Ervas, que inclui ofurô, reflexologia dos pés e terapia das pedras quentes.O cliente pode escolher entre uma série de pacotes ou por serviços separadamente. A sessão de 1h de reflexologia dos pés sai por R$ 45, e a massagem terapêutica custa R$ 65.
Onde fica - Terraço Shopping, 2º andar, loja 250, em frente ao cinema
Informações - 362-0202
Correio Braziliense
Fonte: http://www.saude.df.gov.br/003/00301009.asp?ttCD_CHAVE=28333
quarta-feira, 4 de agosto de 2010
Uma Carta para uma Amiga explicando por que 45, SERRA!
Bom dia Amiga,
Após nosso bate-papo, que aliás foi muito bom, vocês são muito queridos para nós, fiquei refletindo e pesquisando sobre sua dúvida quanto ao Serra.
Então, se me permite, gostaria de justificar por que Serra!
Você disse que o PSDB persegue o servidor, uma vez que tirou vários benefícios.
É verdade, foi retirada a incorporação das gratificações. Mas não foi retirada por ódio ou por falta de consideração com o servidor. O objetivo foi outro.
As gratificações foram criadas com o objetivo de estimular e diferenciar as competências técnicas e valorizar o servidor e com isto criar um incentivo para uma dedicação maior ao serviço público.
Uma vez incorporadas elas perdem seu valor. E tornar-se um objeto de injustiça e discriminação com o servidor novo, que não tem o valor incorporado, ou seja, eles podem fazer o mesmo trabalho, mas o que incorporou pode estar ganhando muito mais que ele. E, estas distinções desestimula o funcionário que não tem as incorporações e não estimula os que têm, pois não vai perder nada se trabalhar menos.
Tempo de casa não é mérito. Atualização técnica e dedicação profissional, sim.
Além desta questão, o PSDB de Fernando Henrique pegou um estado falido e que imprimia dinheiro para se financiar. Assim, por um lado o governo não tinha dinheiro para fazer investimentos importantes de infra-estrutura e o dinheiro que tinha e imprimia era apenas para o financiamento da máquina do governo.
Resultado, quem se beneficiava do governo eram apenas os funcionários bem pagos, a população não tinham o benefício. O oposto, como se financiava com impressão de dinheiro para manter sua máquina o governo criava inflação, que só prejudicava os mais pobres, que não conseguiam se proteger da inflação.
De fato, durante muito tempo antes do 1º governo PSDB, FHC tínhamos uma economia onde o poder de compra variava diariamente, devido uma inflação galopante, o poder de compra dos mais pobres era destruído rapidamente e isto fortalecia as injustiças sociais.
O Estado financiava a máquina pública com o pagamento dos salários em detrimento aos investimentos no desenvolvimento da sociedade.
Após o governo FHC, quando o PSDB implantou o Plano Real e nosso poder de compra aumentou, principalmente, dos mais pobres. Pelas pesquisas podemos verificar que houve melhora na qualidade de vida da população.
Assim, se hoje você ver um governo tendo dinheiro para gastar com investimentos de infra estrutura, isto se deve à redução dos gastos com funcionalismo durante o governo FHC.
Se hoje você vê os pobres viajando de avião, se você pode ligar para seu jardineiro ou diarista em um telefone celular, isto se deve à redução do processo inflacionário que transferia renda destas categorias para as classes que conseguiam se proteger, além é claro da privatização da telefonia, que aumentou a oferta e a concorrência entre as empresas.
Então o PSDB não era, nem é contra o servidor.
O PSDB ao contrário é parlamentarista.
No sistema parlamentar o servidor público tem que ser qualificado, tem que chefiar a gestão pública e tem que ter estabilidade, pois muda o ministério, ou o governo, mas não muda a administração pública.
Por isto o grupo que criou o PSDB inspirou a criação da ENAP, desejava ver uma burocracia sólida e baseada no treinamento e aperfeiçoamento, livre da intromissão política no preenchimento dos cargos de gestão pública
O PT que apoiou os presidencialistas queria e quer uma administração subordinada a sua visão de governo. Por isto criou tantos cargos de comissão para serem preenchidos por militantes e não pelos servidores de carreira. Bem pagos sim, mas subserviente ao mandatário do ministério. Mudou ministro, mudou governo muda tudo, não há continuidade administrativa.
O PSDB quer dinheiro público aplicado nas necessidades públicas, por isto quer uma máquina eficiente, enxuta e objetiva, deixando a maior parte dos recursos públicos para serem utilizados em investimentos que mudem a sociedade e também aumentem a capacidade produtiva do país.
Utilização de recursos públicos racionalmente evita a necessidade de inflação para financiar o setor público, e isto é muito bom para a nossa sociedade, principalmente para os mais pobres e também ajuda nos investimentos sociais e produtivos necessários para transformar o país em um Brasil de primeiro mundo.
FHC fez isto e o governo do PT usufruiu do esforço fiscal e administrativo feito nos oito anos de administração FHC.
Querida amiga espero que com esta mensagem tenha podido te auxiliar com minha visão política e de alguns colaboradores referentes aos seus questionamentos.
Para não perder esta oportunidade, por nossa amizade, pelos meus princípios e por sua confiança é que peço seu voto, 45127, Raul Dusi e para Serra, 45.
Após nosso bate-papo, que aliás foi muito bom, vocês são muito queridos para nós, fiquei refletindo e pesquisando sobre sua dúvida quanto ao Serra.
Então, se me permite, gostaria de justificar por que Serra!
Você disse que o PSDB persegue o servidor, uma vez que tirou vários benefícios.
É verdade, foi retirada a incorporação das gratificações. Mas não foi retirada por ódio ou por falta de consideração com o servidor. O objetivo foi outro.
As gratificações foram criadas com o objetivo de estimular e diferenciar as competências técnicas e valorizar o servidor e com isto criar um incentivo para uma dedicação maior ao serviço público.
Uma vez incorporadas elas perdem seu valor. E tornar-se um objeto de injustiça e discriminação com o servidor novo, que não tem o valor incorporado, ou seja, eles podem fazer o mesmo trabalho, mas o que incorporou pode estar ganhando muito mais que ele. E, estas distinções desestimula o funcionário que não tem as incorporações e não estimula os que têm, pois não vai perder nada se trabalhar menos.
Tempo de casa não é mérito. Atualização técnica e dedicação profissional, sim.
Além desta questão, o PSDB de Fernando Henrique pegou um estado falido e que imprimia dinheiro para se financiar. Assim, por um lado o governo não tinha dinheiro para fazer investimentos importantes de infra-estrutura e o dinheiro que tinha e imprimia era apenas para o financiamento da máquina do governo.
Resultado, quem se beneficiava do governo eram apenas os funcionários bem pagos, a população não tinham o benefício. O oposto, como se financiava com impressão de dinheiro para manter sua máquina o governo criava inflação, que só prejudicava os mais pobres, que não conseguiam se proteger da inflação.
De fato, durante muito tempo antes do 1º governo PSDB, FHC tínhamos uma economia onde o poder de compra variava diariamente, devido uma inflação galopante, o poder de compra dos mais pobres era destruído rapidamente e isto fortalecia as injustiças sociais.
O Estado financiava a máquina pública com o pagamento dos salários em detrimento aos investimentos no desenvolvimento da sociedade.
Após o governo FHC, quando o PSDB implantou o Plano Real e nosso poder de compra aumentou, principalmente, dos mais pobres. Pelas pesquisas podemos verificar que houve melhora na qualidade de vida da população.
Assim, se hoje você ver um governo tendo dinheiro para gastar com investimentos de infra estrutura, isto se deve à redução dos gastos com funcionalismo durante o governo FHC.
Se hoje você vê os pobres viajando de avião, se você pode ligar para seu jardineiro ou diarista em um telefone celular, isto se deve à redução do processo inflacionário que transferia renda destas categorias para as classes que conseguiam se proteger, além é claro da privatização da telefonia, que aumentou a oferta e a concorrência entre as empresas.
Então o PSDB não era, nem é contra o servidor.
O PSDB ao contrário é parlamentarista.
No sistema parlamentar o servidor público tem que ser qualificado, tem que chefiar a gestão pública e tem que ter estabilidade, pois muda o ministério, ou o governo, mas não muda a administração pública.
Por isto o grupo que criou o PSDB inspirou a criação da ENAP, desejava ver uma burocracia sólida e baseada no treinamento e aperfeiçoamento, livre da intromissão política no preenchimento dos cargos de gestão pública
O PT que apoiou os presidencialistas queria e quer uma administração subordinada a sua visão de governo. Por isto criou tantos cargos de comissão para serem preenchidos por militantes e não pelos servidores de carreira. Bem pagos sim, mas subserviente ao mandatário do ministério. Mudou ministro, mudou governo muda tudo, não há continuidade administrativa.
O PSDB quer dinheiro público aplicado nas necessidades públicas, por isto quer uma máquina eficiente, enxuta e objetiva, deixando a maior parte dos recursos públicos para serem utilizados em investimentos que mudem a sociedade e também aumentem a capacidade produtiva do país.
Utilização de recursos públicos racionalmente evita a necessidade de inflação para financiar o setor público, e isto é muito bom para a nossa sociedade, principalmente para os mais pobres e também ajuda nos investimentos sociais e produtivos necessários para transformar o país em um Brasil de primeiro mundo.
FHC fez isto e o governo do PT usufruiu do esforço fiscal e administrativo feito nos oito anos de administração FHC.
Querida amiga espero que com esta mensagem tenha podido te auxiliar com minha visão política e de alguns colaboradores referentes aos seus questionamentos.
Para não perder esta oportunidade, por nossa amizade, pelos meus princípios e por sua confiança é que peço seu voto, 45127, Raul Dusi e para Serra, 45.
terça-feira, 3 de agosto de 2010
A questão da Gratificação do Professor no GDF
No ultimo parágrafo desta reportagem fazem referencia a Gratificação dos professores. Por que é a UNICA carreira de GDF que tem uma gratificação engessada, restritiva e punitiva? A forma de concessão desta gratificação alem de ser restritiva e inconstitucional. Quem vai lutar pela carreira? Leiam o compromisso de campanha de Raul Dusi - 45127
Gênero influencia o boletim
Pesquisa mostra que meninos têm risco 70% maior de apresentar baixo rendimento escolar
Camila de Magalhães
Publicação: 31/07/2010 07:00
Apesar de terem nascido da mesma gestação e receberem as mesmas oportunidades educacionais, não é só na fisionomia que os irmãos gêmeos Arthur e Elisa Oliveira, 18 anos, são diferentes. Eles também divergem no que diz respeito aos estudos. Arthur já repetiu de ano e agora rala para concluir o ensino médio. Para ele, estudar é uma tarefa difícil, pois se distrai com facilidade e quer prestar atenção em tudo ao mesmo tempo. Sempre muito organizada e dedicada, Elisa se deu melhor na escola e já cursa o 2º semestre de nutrição. A dupla reflete bem o resultado de uma pesquisa inédita em âmbito nacional sobre distúrbios de aprendizagem e saúde mental de crianças e adolescentes brasileiros.
Os irmãos gêmeos Arthur e Elisa Oliveira: ele ainda está no ensino médio, enquanto ela já cursa o 2º semestre da faculdade de nutrição
Meninos têm um risco 70% maior de ter baixo desempenho escolar do que as meninas. Eles também estão mais sujeitos a desenvolver problemas emocionais e comportamentais — nesse caso, o risco cresce 60%. A frequência de deficit de atenção e hiperatividade é pelo menos cinco vezes mais comum no sexo masculino e, por conta disso, há uma chance 15 vezes maior de baixo rendimento na escola. Os dados são do Projeto Atenção Brasil, idealizado pelo Instituto Glia, em colaboração com pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP), da Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (SP), da Universidade La Sapienza (Roma) e do Albert Einstein College of Medicine (EUA).
Divulgado esta semana, o levantamento foi realizado por meio de entrevistas com pais e professores de 9.149 crianças e adolescentes (de 5 a 18 anos) que vivem nas cinco regiões do país, num total de 16 estados e 81 cidades brasileiras, incluindo o Distrito Federal. “Encontramos muitas diferenças nos perfis de meninos e meninas, principalmente nos aspectos comportamentais”, observa o coordenador do estudo e diretor do Instituto Glia, neurologista da infância e adolescência Marco Antônio Arruda. “Os meninos também são os que têm mais problemas de conduta, problemas com colegas e problemas sociais, enquanto as meninas têm mais sintomas de ordem emocional.”
O pesquisador explica que o estudo não contemplou uma análise de causa e efeito, permitindo apenas as constatações, sem as devidas justificativas. No entanto, ele afirma ser possível supor que uma série de aspectos educacionais, comportamentais e culturais contribuem para os resultados. “Menina é mais preservada, muito menos exposta do que o menino. A liberdade delas é menor em termos educacionais”, diz Arruda, ao ressaltar que os pais controlam mais as filhas, fazendo com que elas tenham mais rotina, façam questão de estudar e tenham mais dedicação.
Educadora há 18 anos, a coordenadora pedagógica do colégio Sagrado Coração de Maria, Nilva Lencina Zorzo, atesta que as garotas se saem melhor em termos escolares, tanto na infância quanto na adolescência. “A tendência é os meninos serem mais arredios, mais rebeldes. Parece que eles fazem questão de terminar rápido as tarefas para se livrar logo e fazer algo mais interessante”, avalia. Segundo Nilva, os garotos preferem coisas mais práticas, que requeiram maior agilidade mental, e costumam ir melhor nas matérias exatas e em educação física. “O que envolve mais desafios mexe mais com eles.”
Não é bem o caso do estudante Arthur Oliveira, que prefere história, geografia e literatura — disciplinas em que consegue se concentrar mais facilmente do que física e matemática. Mas ele concorda que as representantes do sexo feminino têm uma responsabilidade maior com os estudos. A irmã dele, Elisa, compartilha da ideia. E acrescenta que, durante as aulas, apesar de ambos os sexos conversarem, as meninas param na hora que o professor chama a atenção, enquanto os meninos continuam o bate-papo. “Isso atrapalha o rendimento”, ensina a jovem.
Dificuldades
Voltando ao todo, sem distinção de gêneros, a pesquisa constatou a presença de dificuldades em 29,4% da amostra de crianças e adolescentes analisados, predominando as de ordem emocional (36,7%), seguida pelas dificuldades na área comportamental (problemas de conduta, 31%), de relacionamento com seus pares (26,9%) e de relacionamento social (6,3%). No entanto, apenas 12,7% das crianças e adolescentes apresentavam prejuízo decorrente dessas dificuldades.
No que diz respeito ao desempenho escolar, 70,4% das crianças e adolescentes da amostra apresentaram rendimento na média ou acima dela, de acordo com os professores. Entretanto, vários fatores contribuem para aumentar as chances de resultados ruins nos estudos. Adolescentes apresentam um risco 57% maior que crianças e filhos de pais separados um risco 46% maior do que de pais casados (veja quadro).
De acordo com a pedagoga Nilva Zorzo, a piora no desempenho dos adolescentes se refere a uma mudança de interesses comum à idade. Ela diz que, nessa fase, os jovens querem estar com o grupo e dão valor a coisas que consideram mais interessantes. Há ainda a descoberta do corpo e a sexualidade aflorada. “O desempenho acadêmico acaba ficando para segundo plano”, relata.
Quanto à hiperatividade e deficit de atenção, Nilva afirma que os transtornos atrapalham o rendimento nos estudos se não houver trabalho em conjunto da escola com a familia. Ela ressalta que o problema é quando há a negligência. Comparada com outros países, a estimativa de 12,7% de crianças e adolescentes brasileiros com alto risco de transtornos mentais obtida pelo Projeto Atenção Brasil é superior à de países desenvolvidos, como Estados Unidos (8,4%), Grã-Bretanha (8,8%), Itália (8,2%) e Noruega (7%). No entanto, quando a comparação é feita com países em desenvolvimento, como Índia (15%), Porto Rico (16,4%) e Rússia (15%), o Brasil se sai melhor.
Para o neurologista Marco Antônio Arruda, as famílias precisam mudar a forma de educar seus filhos. “Por conta dos problemas de segurança, as crianças estão cada vez mais presas em casa, ficam envolvidas com jogos de videogame e computador, tendo pouca chance de desenvolver habilidades sociais, o que é fundamental para a educação da criança”, afirma. “É preciso ensinar a criança a resolver problemas. Definir um problema, considerar diferentes soluções possíveis, decidir sobre a mais apropriada e aprender com as consequências.”
Liminar suspende gratificação
A partir de agosto, cerca de 25 professores da Secretaria de Educação do Distrito Federal não receberão mais o valor da gratificação por dedicação exclusiva (Tidem), correspondente a 50% do salário-base. O pagamento foi suspenso por liminar obtida na última quinta-feira pela Promotoria de Justiça de Defesa da Educação do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), que no início de julho ajuizou ação civil pública por improbidade administrativa contra o grupo. A Tidem está prevista na Lei Distrital nº 4.075/2007 e é válida apenas para concursados que tenham carga horária de 40 horas semanais e optem por exercício de docência de forma exclusiva. Após denúncias, a promotoria constatou que havia professores recebendo a gratificação mesmo exercendo outros cargos. O grupo será notificado e poderá recorrer. No entanto, se condenado definitivamente, depois do devido processo legal, terá que devolver os valores recebidos indevidamente e perderá a função pública. O Sinpro-DF informou que não tem conhecimento de professores trabalhando de forma irregular, mas que os advogados do sindicato já estudam o caso.
Gênero influencia o boletim
Pesquisa mostra que meninos têm risco 70% maior de apresentar baixo rendimento escolar
Camila de Magalhães
Publicação: 31/07/2010 07:00
Apesar de terem nascido da mesma gestação e receberem as mesmas oportunidades educacionais, não é só na fisionomia que os irmãos gêmeos Arthur e Elisa Oliveira, 18 anos, são diferentes. Eles também divergem no que diz respeito aos estudos. Arthur já repetiu de ano e agora rala para concluir o ensino médio. Para ele, estudar é uma tarefa difícil, pois se distrai com facilidade e quer prestar atenção em tudo ao mesmo tempo. Sempre muito organizada e dedicada, Elisa se deu melhor na escola e já cursa o 2º semestre de nutrição. A dupla reflete bem o resultado de uma pesquisa inédita em âmbito nacional sobre distúrbios de aprendizagem e saúde mental de crianças e adolescentes brasileiros.
Os irmãos gêmeos Arthur e Elisa Oliveira: ele ainda está no ensino médio, enquanto ela já cursa o 2º semestre da faculdade de nutrição
Meninos têm um risco 70% maior de ter baixo desempenho escolar do que as meninas. Eles também estão mais sujeitos a desenvolver problemas emocionais e comportamentais — nesse caso, o risco cresce 60%. A frequência de deficit de atenção e hiperatividade é pelo menos cinco vezes mais comum no sexo masculino e, por conta disso, há uma chance 15 vezes maior de baixo rendimento na escola. Os dados são do Projeto Atenção Brasil, idealizado pelo Instituto Glia, em colaboração com pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP), da Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (SP), da Universidade La Sapienza (Roma) e do Albert Einstein College of Medicine (EUA).
Divulgado esta semana, o levantamento foi realizado por meio de entrevistas com pais e professores de 9.149 crianças e adolescentes (de 5 a 18 anos) que vivem nas cinco regiões do país, num total de 16 estados e 81 cidades brasileiras, incluindo o Distrito Federal. “Encontramos muitas diferenças nos perfis de meninos e meninas, principalmente nos aspectos comportamentais”, observa o coordenador do estudo e diretor do Instituto Glia, neurologista da infância e adolescência Marco Antônio Arruda. “Os meninos também são os que têm mais problemas de conduta, problemas com colegas e problemas sociais, enquanto as meninas têm mais sintomas de ordem emocional.”
O pesquisador explica que o estudo não contemplou uma análise de causa e efeito, permitindo apenas as constatações, sem as devidas justificativas. No entanto, ele afirma ser possível supor que uma série de aspectos educacionais, comportamentais e culturais contribuem para os resultados. “Menina é mais preservada, muito menos exposta do que o menino. A liberdade delas é menor em termos educacionais”, diz Arruda, ao ressaltar que os pais controlam mais as filhas, fazendo com que elas tenham mais rotina, façam questão de estudar e tenham mais dedicação.
Educadora há 18 anos, a coordenadora pedagógica do colégio Sagrado Coração de Maria, Nilva Lencina Zorzo, atesta que as garotas se saem melhor em termos escolares, tanto na infância quanto na adolescência. “A tendência é os meninos serem mais arredios, mais rebeldes. Parece que eles fazem questão de terminar rápido as tarefas para se livrar logo e fazer algo mais interessante”, avalia. Segundo Nilva, os garotos preferem coisas mais práticas, que requeiram maior agilidade mental, e costumam ir melhor nas matérias exatas e em educação física. “O que envolve mais desafios mexe mais com eles.”
Não é bem o caso do estudante Arthur Oliveira, que prefere história, geografia e literatura — disciplinas em que consegue se concentrar mais facilmente do que física e matemática. Mas ele concorda que as representantes do sexo feminino têm uma responsabilidade maior com os estudos. A irmã dele, Elisa, compartilha da ideia. E acrescenta que, durante as aulas, apesar de ambos os sexos conversarem, as meninas param na hora que o professor chama a atenção, enquanto os meninos continuam o bate-papo. “Isso atrapalha o rendimento”, ensina a jovem.
Dificuldades
Voltando ao todo, sem distinção de gêneros, a pesquisa constatou a presença de dificuldades em 29,4% da amostra de crianças e adolescentes analisados, predominando as de ordem emocional (36,7%), seguida pelas dificuldades na área comportamental (problemas de conduta, 31%), de relacionamento com seus pares (26,9%) e de relacionamento social (6,3%). No entanto, apenas 12,7% das crianças e adolescentes apresentavam prejuízo decorrente dessas dificuldades.
No que diz respeito ao desempenho escolar, 70,4% das crianças e adolescentes da amostra apresentaram rendimento na média ou acima dela, de acordo com os professores. Entretanto, vários fatores contribuem para aumentar as chances de resultados ruins nos estudos. Adolescentes apresentam um risco 57% maior que crianças e filhos de pais separados um risco 46% maior do que de pais casados (veja quadro).
De acordo com a pedagoga Nilva Zorzo, a piora no desempenho dos adolescentes se refere a uma mudança de interesses comum à idade. Ela diz que, nessa fase, os jovens querem estar com o grupo e dão valor a coisas que consideram mais interessantes. Há ainda a descoberta do corpo e a sexualidade aflorada. “O desempenho acadêmico acaba ficando para segundo plano”, relata.
Quanto à hiperatividade e deficit de atenção, Nilva afirma que os transtornos atrapalham o rendimento nos estudos se não houver trabalho em conjunto da escola com a familia. Ela ressalta que o problema é quando há a negligência. Comparada com outros países, a estimativa de 12,7% de crianças e adolescentes brasileiros com alto risco de transtornos mentais obtida pelo Projeto Atenção Brasil é superior à de países desenvolvidos, como Estados Unidos (8,4%), Grã-Bretanha (8,8%), Itália (8,2%) e Noruega (7%). No entanto, quando a comparação é feita com países em desenvolvimento, como Índia (15%), Porto Rico (16,4%) e Rússia (15%), o Brasil se sai melhor.
Para o neurologista Marco Antônio Arruda, as famílias precisam mudar a forma de educar seus filhos. “Por conta dos problemas de segurança, as crianças estão cada vez mais presas em casa, ficam envolvidas com jogos de videogame e computador, tendo pouca chance de desenvolver habilidades sociais, o que é fundamental para a educação da criança”, afirma. “É preciso ensinar a criança a resolver problemas. Definir um problema, considerar diferentes soluções possíveis, decidir sobre a mais apropriada e aprender com as consequências.”
Liminar suspende gratificação
A partir de agosto, cerca de 25 professores da Secretaria de Educação do Distrito Federal não receberão mais o valor da gratificação por dedicação exclusiva (Tidem), correspondente a 50% do salário-base. O pagamento foi suspenso por liminar obtida na última quinta-feira pela Promotoria de Justiça de Defesa da Educação do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), que no início de julho ajuizou ação civil pública por improbidade administrativa contra o grupo. A Tidem está prevista na Lei Distrital nº 4.075/2007 e é válida apenas para concursados que tenham carga horária de 40 horas semanais e optem por exercício de docência de forma exclusiva. Após denúncias, a promotoria constatou que havia professores recebendo a gratificação mesmo exercendo outros cargos. O grupo será notificado e poderá recorrer. No entanto, se condenado definitivamente, depois do devido processo legal, terá que devolver os valores recebidos indevidamente e perderá a função pública. O Sinpro-DF informou que não tem conhecimento de professores trabalhando de forma irregular, mas que os advogados do sindicato já estudam o caso.
domingo, 1 de agosto de 2010
A luta para continuar na escola - Educação Inclusiva
A luta para continuar na escola
A partir da iniciativa de familiares, uma Proposta de Emenda à Constituição tem por objetivo garantir às pessoas com deficiências a permanência na rede regular de ensino em qualquer idade e nível de instrução, e não somente até os 21 anos, como ocorre atualmente no DF
Mariana Sacramento
Publicação: 01/08/2010 08:52
Além das limitações, Fabiana Amaral Almeida, a Fafá, 30 anos, Alessandro Silva Cruz, 32, e Ariano Nóbrega, 43, têm em comum o amor à escola. É no colégio que eles interagem com o mundo, ficam felizes, desenvolvem habilidades: sentem-se vivos. A manutenção deles nesse ambiente favorável só é possível graças à insistência de familiares. A Constituição não garante atendimento educacional especializado sem restrições etárias às pessoas com deficiências - o trio tem deficit cognitivo. Os sistemas de ensino do país interpretam que, ao completar 18 anos, elas não têm mais direito legal à rede regular de ensino, e dificultam a permanência delas em sala de aula. Em Brasília, a terminalidade se dá aos 21 anos. Mas um grupo luta para mudar essa realidade. E conseguiu emplacar uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC 347/2009) que visa proporcionar a esses seres humanos educação integral irrestrita: em qualquer idade e nível de instrução. O texto está em análise no Congresso Nacional.
As famílias de Alessandro (D), Ariano e Fabiana lutam para que os garotos continuem em sala de aula: direitos iguais apesar das diferenças
A iniciativa partiu de familiares que sentem na pele as barreiras impostas pela rede de ensino do Distrito Federal para abrigar adultos com deficiências - assim como ocorre em todo o país. Eles conseguiram sensibilizar a deputada federal Rita Camata (PSDB - ES), que assinou a proposta. A expectativa das famílias é de que os parlamentares promulguem a PEC no segundo semestre, que começa nesta semana. No último dia 13, a proposta avançou na Câmara dos Deputados. O deputado Paulo Delgado (PT-MG), relator da proposta em Comissão Especial, deu parecer favorável à alteração constitucional.
Luta
"A aprovação da PEC é a única forma de garantir educação às pessoas com deficiências. Assim, não vamos mais correr o risco de chegar à porta da escola e ouvir que o adulto com deficiência não tem direito de estudar e está roubando o lugar de outra pessoa", afirma a pensionista Maria do Socorro Nery da Silva Cruz, 51 anos, tia de Alessandro. Em outubro de 2007, Socorro se surpreendeu com o bilhete enviado pela direção da escola onde o rapaz estuda, no Guará. O documento de renovação de matrícula informava que Alessandro migraria para a educação profissionalizante. Em vez de frequentar as aulas regularmente, passaria a participar de oficinas pedagógicas, uma ou duas vezes por semana. "Não é que as oficinas sejam ruins, o problema é reduzir o contato dele com o ambiente acadêmico. Ele é louco pela escola. Quando chegam as férias, ele já pergunta que dia vão acabar", relata Socorro.
Alessandro sofreu uma lesão cerebral durante o parto, que comprometeu o desenvolvimento do rapaz. A mãe não resistiu às complicações da operação e morreu. "O Estado errou com ele duas vezes. Primeiro com a negligência médica que ocasionou a lesão (os médicos protelaram para realizar o parto de Alessandro, que por isso precisou ser forçado) e, depois, negando a ele a permanência na escola", reclama Socorro. Mesmo com o documento em mãos, a tia, que também é mãe, não entregou os pontos. Mobilizou a classe política em busca de amparo. E conseguiu acesso ao então secretário de Educação, José Valente, que manteve Alessandro na escola. O episódio serviu para a família do rapaz perceber que não lutava sozinha. "Vimos que milhares de pessoas aqui no DF também sofrem com essa falta de amparo. A gente não tem a quem recorrer."
O pai de Fafá também está na briga pela permanência da filha em um colégio especializado, na Asa Sul, durante cinco dias da semana. "Fabiana é uma pessoa fácil de lidar, mas ela precisa de escola para seguir a vida. A legislação fala, num certo momento, na terminalidade da educação, só que a educação não acaba para ninguém", acredita o empresário Fernando Almeida, 62 anos. O diagnóstico de Fafá não é fechado. A única coisa que os médicos afirmam é que a moça tem paralisia cerebral. Às vezes, ela aparenta idade mental de uma criança de um ano e meio, por ter dificuldade na fala. Por outro lado, sabe nadar, montar a cavalo e até dançar sozinha, habilidades desenvolvidas graças ao apoio pedagógico escolar. "Ela sabe brincar com as pessoas, sabe ser carinhosa, sabe ser feliz no mundinho dela. Quem disse que ela precisa ter um currículo? A grande questão é: será que isso é tão importante para o Estado? Se a pessoa não é produtiva, não serve para a sociedade?", questiona o pai, que adotou a moça quando ela tinha uma semana de vida.
Para a psicológica e educadora Arabela Nobrega, 50 anos, nunca é tarde para a educação. "O Ariano começou a ser alfabetizado há 4 anos. Depois de décadas acumulando estímulos e maturidade", relata. Arabela é irmã de Ariano Nóbrega. O terceiro personagem desta história. Ele possui uma síndrome rara, que comprometeu o sistema neurológico e afetou a visão e a audição do rapaz. Ele começou a estudar aos 13 anos. Frequentou escolas especializadas e inclusivas. E agora parte outra etapa. Vai aprender a ler em braile. "É um processo pedagógico que não pode ser interrompido por conta da idade", complementa a irmã.
Resistência
Assim como Alessandro, Fafá e Ariano, milhares de famílias no DF lutam para manter parentes com deficiências cognitivas em sala de aula. O gerente de Educação Especial da Secretaria de Educação, Délcio Ferreira Batalha, explica que o Conselho de Educação do DF determinou o limite de 21 anos para prestar atendimento na rede regular. "Na verdade, o aluno não é excluído, passa a ter um outro atendimento, que não é de segunda a sexta. Após o certificado, o aluno com deficiência é transferido para o Ensino de Jovens e Adultos (EJA) ou para oficinas no Serviço de Orientação de Trabalho", explica Délcio. Segundo ele, o serviço de orientação é fornecido em apenas dois dos 13 Centros de Ensinos Especiais do DF.
"A Constituição não foi totalmente explícita ao garantir o direito a educação às pessoas com debilidades mentais e o Estado coloca resistência para que elas não venham mais a frequentar o ensino. Esses adolescentes e adultos ficam descriminados", explica Sérgio Domingos, defensor público da Vara da Infância e da Juventude do DF.
Ele conta que já tentou mover na Justiça várias ações em favor de pessoas que o procuraram com esse problema. "O Judiciário sustenta que falta previsibilidade legal para mantê-los na escola. Hoje, precisamos buscar subterfúgios para que o Estado venha a cumprir essa demanda", alerta o defensor. Foi ele quem elaborou a minuta da PEC apresentada pela deputada Rita Camata na Câmara dos Deputados. Estima-se que, no Brasil, existam mais de 25 milhões de pessoas com algum tipo de deficiência. Mais de 600 mil frequentam a escola. Cerca de 375 mil são atendidos em escolas especializadas. E mais de 260 mil em instituições regulares. A maioria (60%) está inserida na rede pública de ensino.
A saga de um grupo especial de brasilienses pode trazer uma mudança significativa para pessoas com deficiências do Brasil inteiro. "A ideia é que a normatização torne explícito o direito à continuidade da educação", espera Sérgio.
O que diz a lei
O palavra terminalidade é utilizada no inciso II do artigo 59 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB). De acordo com a redação, os sistemas de ensino assegurarão terminalidade específica para aqueles alunos que não puderem atingir o nível exigido para a conclusão do ensino fundamental, em virtude de suas deficiências, e aceleração para concluir em menor tempo o programa escolar. No DF, a terminalidade na rede regular de ensino se dá aos 21 anos.
Modificação proposta:
Constituição Federal
"Art. 208. O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de:
I
II
III (texto atual) atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino. "
A PEC (347/2009) sugere o seguinte complemento ao texto: %u201Cem qualquer faixa etária e nível de instrução%u201D. A nova redação ficaria dessa forma:
"Art. 208. dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de:
I
II
III (modificado pela PEC) atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino, em qualquer faixa etária e nível de instrução."
Trâmites:
Por trás da promulgação de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC), há um trâmite exigente. Primeiro, sua forma é julgada constitucional ou inconstitucional pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Vencida essa etapa, cria-se uma comissão especial para avaliar a proposta. Se o texto for aprovado nessa comissão específica, segue para apreciação em Plenário. Ela é votada em dois turnos. Em cada um deles é preciso que três quintos dos parlamentares (308) votem a favor da emenda. Depois de passar pela Câmara dos Deputados, a PEC é encaminhada ao Senado Federal. Os senadores apreciam a PEC em dois turnos. Para o texto ser incluído na Carta Magna, é preciso que ele seja aprovado em cada seção por três quintos dos senadores. A PEC não precisa ser sancionada pelo presidente da República. Desde a promulgação da constituinte, em 1988, até hoje foram feitas 63 emendas à Constituição. Atualmente, 37 PECs estão sendo analisadas em comissões especiais.
A partir da iniciativa de familiares, uma Proposta de Emenda à Constituição tem por objetivo garantir às pessoas com deficiências a permanência na rede regular de ensino em qualquer idade e nível de instrução, e não somente até os 21 anos, como ocorre atualmente no DF
Mariana Sacramento
Publicação: 01/08/2010 08:52
Além das limitações, Fabiana Amaral Almeida, a Fafá, 30 anos, Alessandro Silva Cruz, 32, e Ariano Nóbrega, 43, têm em comum o amor à escola. É no colégio que eles interagem com o mundo, ficam felizes, desenvolvem habilidades: sentem-se vivos. A manutenção deles nesse ambiente favorável só é possível graças à insistência de familiares. A Constituição não garante atendimento educacional especializado sem restrições etárias às pessoas com deficiências - o trio tem deficit cognitivo. Os sistemas de ensino do país interpretam que, ao completar 18 anos, elas não têm mais direito legal à rede regular de ensino, e dificultam a permanência delas em sala de aula. Em Brasília, a terminalidade se dá aos 21 anos. Mas um grupo luta para mudar essa realidade. E conseguiu emplacar uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC 347/2009) que visa proporcionar a esses seres humanos educação integral irrestrita: em qualquer idade e nível de instrução. O texto está em análise no Congresso Nacional.
As famílias de Alessandro (D), Ariano e Fabiana lutam para que os garotos continuem em sala de aula: direitos iguais apesar das diferenças
A iniciativa partiu de familiares que sentem na pele as barreiras impostas pela rede de ensino do Distrito Federal para abrigar adultos com deficiências - assim como ocorre em todo o país. Eles conseguiram sensibilizar a deputada federal Rita Camata (PSDB - ES), que assinou a proposta. A expectativa das famílias é de que os parlamentares promulguem a PEC no segundo semestre, que começa nesta semana. No último dia 13, a proposta avançou na Câmara dos Deputados. O deputado Paulo Delgado (PT-MG), relator da proposta em Comissão Especial, deu parecer favorável à alteração constitucional.
Luta
"A aprovação da PEC é a única forma de garantir educação às pessoas com deficiências. Assim, não vamos mais correr o risco de chegar à porta da escola e ouvir que o adulto com deficiência não tem direito de estudar e está roubando o lugar de outra pessoa", afirma a pensionista Maria do Socorro Nery da Silva Cruz, 51 anos, tia de Alessandro. Em outubro de 2007, Socorro se surpreendeu com o bilhete enviado pela direção da escola onde o rapaz estuda, no Guará. O documento de renovação de matrícula informava que Alessandro migraria para a educação profissionalizante. Em vez de frequentar as aulas regularmente, passaria a participar de oficinas pedagógicas, uma ou duas vezes por semana. "Não é que as oficinas sejam ruins, o problema é reduzir o contato dele com o ambiente acadêmico. Ele é louco pela escola. Quando chegam as férias, ele já pergunta que dia vão acabar", relata Socorro.
Alessandro sofreu uma lesão cerebral durante o parto, que comprometeu o desenvolvimento do rapaz. A mãe não resistiu às complicações da operação e morreu. "O Estado errou com ele duas vezes. Primeiro com a negligência médica que ocasionou a lesão (os médicos protelaram para realizar o parto de Alessandro, que por isso precisou ser forçado) e, depois, negando a ele a permanência na escola", reclama Socorro. Mesmo com o documento em mãos, a tia, que também é mãe, não entregou os pontos. Mobilizou a classe política em busca de amparo. E conseguiu acesso ao então secretário de Educação, José Valente, que manteve Alessandro na escola. O episódio serviu para a família do rapaz perceber que não lutava sozinha. "Vimos que milhares de pessoas aqui no DF também sofrem com essa falta de amparo. A gente não tem a quem recorrer."
O pai de Fafá também está na briga pela permanência da filha em um colégio especializado, na Asa Sul, durante cinco dias da semana. "Fabiana é uma pessoa fácil de lidar, mas ela precisa de escola para seguir a vida. A legislação fala, num certo momento, na terminalidade da educação, só que a educação não acaba para ninguém", acredita o empresário Fernando Almeida, 62 anos. O diagnóstico de Fafá não é fechado. A única coisa que os médicos afirmam é que a moça tem paralisia cerebral. Às vezes, ela aparenta idade mental de uma criança de um ano e meio, por ter dificuldade na fala. Por outro lado, sabe nadar, montar a cavalo e até dançar sozinha, habilidades desenvolvidas graças ao apoio pedagógico escolar. "Ela sabe brincar com as pessoas, sabe ser carinhosa, sabe ser feliz no mundinho dela. Quem disse que ela precisa ter um currículo? A grande questão é: será que isso é tão importante para o Estado? Se a pessoa não é produtiva, não serve para a sociedade?", questiona o pai, que adotou a moça quando ela tinha uma semana de vida.
Para a psicológica e educadora Arabela Nobrega, 50 anos, nunca é tarde para a educação. "O Ariano começou a ser alfabetizado há 4 anos. Depois de décadas acumulando estímulos e maturidade", relata. Arabela é irmã de Ariano Nóbrega. O terceiro personagem desta história. Ele possui uma síndrome rara, que comprometeu o sistema neurológico e afetou a visão e a audição do rapaz. Ele começou a estudar aos 13 anos. Frequentou escolas especializadas e inclusivas. E agora parte outra etapa. Vai aprender a ler em braile. "É um processo pedagógico que não pode ser interrompido por conta da idade", complementa a irmã.
Resistência
Assim como Alessandro, Fafá e Ariano, milhares de famílias no DF lutam para manter parentes com deficiências cognitivas em sala de aula. O gerente de Educação Especial da Secretaria de Educação, Délcio Ferreira Batalha, explica que o Conselho de Educação do DF determinou o limite de 21 anos para prestar atendimento na rede regular. "Na verdade, o aluno não é excluído, passa a ter um outro atendimento, que não é de segunda a sexta. Após o certificado, o aluno com deficiência é transferido para o Ensino de Jovens e Adultos (EJA) ou para oficinas no Serviço de Orientação de Trabalho", explica Délcio. Segundo ele, o serviço de orientação é fornecido em apenas dois dos 13 Centros de Ensinos Especiais do DF.
"A Constituição não foi totalmente explícita ao garantir o direito a educação às pessoas com debilidades mentais e o Estado coloca resistência para que elas não venham mais a frequentar o ensino. Esses adolescentes e adultos ficam descriminados", explica Sérgio Domingos, defensor público da Vara da Infância e da Juventude do DF.
Ele conta que já tentou mover na Justiça várias ações em favor de pessoas que o procuraram com esse problema. "O Judiciário sustenta que falta previsibilidade legal para mantê-los na escola. Hoje, precisamos buscar subterfúgios para que o Estado venha a cumprir essa demanda", alerta o defensor. Foi ele quem elaborou a minuta da PEC apresentada pela deputada Rita Camata na Câmara dos Deputados. Estima-se que, no Brasil, existam mais de 25 milhões de pessoas com algum tipo de deficiência. Mais de 600 mil frequentam a escola. Cerca de 375 mil são atendidos em escolas especializadas. E mais de 260 mil em instituições regulares. A maioria (60%) está inserida na rede pública de ensino.
A saga de um grupo especial de brasilienses pode trazer uma mudança significativa para pessoas com deficiências do Brasil inteiro. "A ideia é que a normatização torne explícito o direito à continuidade da educação", espera Sérgio.
O que diz a lei
O palavra terminalidade é utilizada no inciso II do artigo 59 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB). De acordo com a redação, os sistemas de ensino assegurarão terminalidade específica para aqueles alunos que não puderem atingir o nível exigido para a conclusão do ensino fundamental, em virtude de suas deficiências, e aceleração para concluir em menor tempo o programa escolar. No DF, a terminalidade na rede regular de ensino se dá aos 21 anos.
Modificação proposta:
Constituição Federal
"Art. 208. O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de:
I
II
III (texto atual) atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino. "
A PEC (347/2009) sugere o seguinte complemento ao texto: %u201Cem qualquer faixa etária e nível de instrução%u201D. A nova redação ficaria dessa forma:
"Art. 208. dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de:
I
II
III (modificado pela PEC) atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino, em qualquer faixa etária e nível de instrução."
Trâmites:
Por trás da promulgação de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC), há um trâmite exigente. Primeiro, sua forma é julgada constitucional ou inconstitucional pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Vencida essa etapa, cria-se uma comissão especial para avaliar a proposta. Se o texto for aprovado nessa comissão específica, segue para apreciação em Plenário. Ela é votada em dois turnos. Em cada um deles é preciso que três quintos dos parlamentares (308) votem a favor da emenda. Depois de passar pela Câmara dos Deputados, a PEC é encaminhada ao Senado Federal. Os senadores apreciam a PEC em dois turnos. Para o texto ser incluído na Carta Magna, é preciso que ele seja aprovado em cada seção por três quintos dos senadores. A PEC não precisa ser sancionada pelo presidente da República. Desde a promulgação da constituinte, em 1988, até hoje foram feitas 63 emendas à Constituição. Atualmente, 37 PECs estão sendo analisadas em comissões especiais.
sábado, 31 de julho de 2010
“Você pode escolher o seu destino”
30 de julho de 2010 - 17h06
Campanha de esclarecimento ao eleitor vai ao ar a partir deste sábado (31)(grifos meus)
A Justiça Eleitoral começa a veicular neste sábado (31), em todas as emissoras de rádio e televisão, campanha de esclarecimento e conscientização do eleitor que terá como conceito “Você pode escolher o seu destino”.
A campanha será aberta com um pronunciamento do presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Ricardo Lewandowski, em rede nacional de rádio e televisão, a partir das 20h30.
Coletiva à imprensa
O presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ministro Ricardo Lewandowski, em coletiva à imprensa realizada nas novas instalações do centro de divulgação do TSE resslatou que “o objetivo da campanha é informar, conscientizar o eleitor acerca do seu voto e mostrar a importância de sua participação no processo eleitoral. Nós entendemos que é preciso que a cidadania saiba que, nesse momento das eleições, ela exerce a soberania plena e em caráter exclusivo”, destacou o presidente do TSE.
O ministro lembrou que um dos pontos importantes que a campanha vai divulgar é em relação à necessidade de o eleitor se apresentar no local da votação munido de dois documentos: título de eleitor e documento de identidade oficial com foto. “Essa é uma nova obrigação que foi inserida na lei eleitoral (Lei 12.034/09), aprovada em dezembro do ano passado, exatamente para evitar uma eventual burla ou equívoco na identificação do eleitor”.
Destacou ainda, que o eleitor que não tiver o título ou a carteira de identidade deverá providenciar para obter esse documento o mais rapidamente possível, sendo que a reimpressão do título de eleitor poderá ser pedida nos cartórios eleitorais até o dia 23 de setembro.
O presidente do TSE também afirmou que a campanha vai enfatizar a importância do voto consciente para que o eleitor não venda o seu voto, pesquise os antecedentes dos seus candidatos e se informe acerca das ideias, dos programas e projetos daqueles que concorrem às eleições.
“É uma campanha bastante interessante que tem uma linguagem que pode ser facilmente compreendida pelo eleitor médio e, com isso, nós entendemos que o TSE cumpre a sua missão que não é apenas a de organizar as eleições e apurar os votos ou de julgar uma eventual dissídios e controvérsias que possam surgir do processo eleitoral, mas cumpre a sua função que, me parece das mais importantes, que é a de conscientizar o eleitor”, afirmou o ministro Ricardo Lewandowski ao destacar ainda que “essa função pedagógica deve ser exercida não só pelos membros do Poder Judiciário, mas por todos aqueles que ocupam cargo público”.
Campanha
Os objetivos principais são conscientizar o eleitor sobre a importância do voto e motivá-lo a participar do processo eleitoral, destacando que ele é soberano na hora do voto.
O filme conceitual, que será veiculado logo no início da campanha, compara a urna eletrônica a uma máquina onde o eleitor pode escolher o seu destino. O cidadão é apresentado como agente capacitado para fazer opções inteligentes para a sua vida.
O ator Marcius Melhem foi escolhido porque, como humorista, tem facilidade de transmitir as mensagens da Justiça Eleitoral de forma leve, agradável e bem humorada, estabelecendo empatia com o público.
A campanha também vai tratar de temas específicos como a proibição da compra de votos e ressaltar a importância de se pesquisar o passado do candidato para fazer boas escolhas. Além disso, haverá peças didáticas para informar o eleitor sobre a data e hora do pleito, documentação necessária, segurança do sistema eletrônico de votação e ordem de votação.
Dois documentos
Será dada ênfase a uma novidade das eleições deste ano: a exigência de apresentação do título de eleitor e um documento de identificação oficial com foto para votar. A novidade está determinada na Lei 12.034/2009 (minirreforma eleitoral).
O eleitor que perdeu ou teve o título extraviado tem até 23 de setembro para obter um novo título. Também deve providenciar a segunda via de documento oficial, se não tiver.
Voto em trânsito
Na primeira fase, uma peça chamará a atenção para a possibilidade do voto em trânsito, nas capitais do país, para votação a presidente da República. O eleitor que estiver fora do de seu domicílio eleitoral em 03 e 31 de outubro ( primeiro e segundo turnos) será informado de que tem até 15 de agosto para procurar um cartório eleitoral.
Peças publicitárias
A campanha será composta por 26 filmes, divididos em quatro fases, sendo uma no segundo turno, seja ele para a eleição presidencial ou para as eleições para governador. A mesma estrutura está prevista para o rádio. Na primeira fase, que compreende 9 peças para TV, além de dar ênfase à exigência da apresentação de dois documentos e ao voto em trânsito, a campanha vai orientar sobre a compra de votos e a importância de se pesquisar o passado do candidato.
Nesta primeira etapa, a campanha ainda vai explicar as funções dos ocupantes de cada cargo em disputa nestas eleições (presidente da República, governador, senador, deputado federal e deputado estadual/distrital). Pesquisa qualitativa encomendada pelo TSE para preparação da campanha mostrou que os eleitores desconhecem o papel dos políticos que serão eleitos em outubro.
O material gráfico da campanha é composto de quatro cartazes com orientações sobre os procedimentos da votação, a justificativa eleitoral, a exigência dos dois documentos e o conceitual.
Também serão distribuídos 54 milhões de cola – impresso com a ordem da votação e espaços para preenchimento do número dos candidatos. A Justiça Eleitoral incentiva o eleitor a levar a cola preenchida para votar, tendo em vista que estas eleições têm procedimento de votação mais complexo por envolver a escolha de candidatos a seis cargos.
A ordem de votação é: deputado estadual/distrital, deputado federal, senador (primeira vaga), senador (segunda vaga), governador e presidente da República.
Hotsite e Call Center
A campanha terá um hotsite na internet, que poderá ser acessado a partir da página do TSE ou no endereço www.eleicoes2010.jus.br. Por meio dele, o eleitor terá acesso a todas as peças e poderá consultar a sua situação eleitoral, acessar notícias e pesquisar o sistema de divulgação de candidaturas. Além disso, as emissoras de rádio e TV poderão baixar planos de mídia, filmes e spots.
As emissoras de rádio e televisão poderão tirar dúvidas sobre a veiculação e o recebimento dos filmes no Call Center da campanha, no telefone (61) 3224-7828.
Veiculação
A campanha será veiculada de 31 de julho a 03 de outubro, dia do primeiro turno das eleições. Caso haja segundo turno, mesmo que somente em alguns estados, a campanha será retomada.
A Lei das Eleições (9.504/97) autoriza o Tribunal Superior Eleitoral a requisitar, das emissoras de rádio e televisão, no período compreendido entre 31 de julho e o dia do pleito, até dez minutos diários, contínuos ou não, que poderão ser somados e usados em dias espaçados, para a divulgação de seus comunicados, boletins e instruções ao eleitorado.
GA/LF
http://agencia.tse.gov.br/sadAdmAgencia/noticiaSearch.do?acao=get&id=1318497
Campanha de esclarecimento ao eleitor vai ao ar a partir deste sábado (31)(grifos meus)
A Justiça Eleitoral começa a veicular neste sábado (31), em todas as emissoras de rádio e televisão, campanha de esclarecimento e conscientização do eleitor que terá como conceito “Você pode escolher o seu destino”.
A campanha será aberta com um pronunciamento do presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Ricardo Lewandowski, em rede nacional de rádio e televisão, a partir das 20h30.
Coletiva à imprensa
O presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ministro Ricardo Lewandowski, em coletiva à imprensa realizada nas novas instalações do centro de divulgação do TSE resslatou que “o objetivo da campanha é informar, conscientizar o eleitor acerca do seu voto e mostrar a importância de sua participação no processo eleitoral. Nós entendemos que é preciso que a cidadania saiba que, nesse momento das eleições, ela exerce a soberania plena e em caráter exclusivo”, destacou o presidente do TSE.
O ministro lembrou que um dos pontos importantes que a campanha vai divulgar é em relação à necessidade de o eleitor se apresentar no local da votação munido de dois documentos: título de eleitor e documento de identidade oficial com foto. “Essa é uma nova obrigação que foi inserida na lei eleitoral (Lei 12.034/09), aprovada em dezembro do ano passado, exatamente para evitar uma eventual burla ou equívoco na identificação do eleitor”.
Destacou ainda, que o eleitor que não tiver o título ou a carteira de identidade deverá providenciar para obter esse documento o mais rapidamente possível, sendo que a reimpressão do título de eleitor poderá ser pedida nos cartórios eleitorais até o dia 23 de setembro.
O presidente do TSE também afirmou que a campanha vai enfatizar a importância do voto consciente para que o eleitor não venda o seu voto, pesquise os antecedentes dos seus candidatos e se informe acerca das ideias, dos programas e projetos daqueles que concorrem às eleições.
“É uma campanha bastante interessante que tem uma linguagem que pode ser facilmente compreendida pelo eleitor médio e, com isso, nós entendemos que o TSE cumpre a sua missão que não é apenas a de organizar as eleições e apurar os votos ou de julgar uma eventual dissídios e controvérsias que possam surgir do processo eleitoral, mas cumpre a sua função que, me parece das mais importantes, que é a de conscientizar o eleitor”, afirmou o ministro Ricardo Lewandowski ao destacar ainda que “essa função pedagógica deve ser exercida não só pelos membros do Poder Judiciário, mas por todos aqueles que ocupam cargo público”.
Campanha
Os objetivos principais são conscientizar o eleitor sobre a importância do voto e motivá-lo a participar do processo eleitoral, destacando que ele é soberano na hora do voto.
O filme conceitual, que será veiculado logo no início da campanha, compara a urna eletrônica a uma máquina onde o eleitor pode escolher o seu destino. O cidadão é apresentado como agente capacitado para fazer opções inteligentes para a sua vida.
O ator Marcius Melhem foi escolhido porque, como humorista, tem facilidade de transmitir as mensagens da Justiça Eleitoral de forma leve, agradável e bem humorada, estabelecendo empatia com o público.
A campanha também vai tratar de temas específicos como a proibição da compra de votos e ressaltar a importância de se pesquisar o passado do candidato para fazer boas escolhas. Além disso, haverá peças didáticas para informar o eleitor sobre a data e hora do pleito, documentação necessária, segurança do sistema eletrônico de votação e ordem de votação.
Dois documentos
Será dada ênfase a uma novidade das eleições deste ano: a exigência de apresentação do título de eleitor e um documento de identificação oficial com foto para votar. A novidade está determinada na Lei 12.034/2009 (minirreforma eleitoral).
O eleitor que perdeu ou teve o título extraviado tem até 23 de setembro para obter um novo título. Também deve providenciar a segunda via de documento oficial, se não tiver.
Voto em trânsito
Na primeira fase, uma peça chamará a atenção para a possibilidade do voto em trânsito, nas capitais do país, para votação a presidente da República. O eleitor que estiver fora do de seu domicílio eleitoral em 03 e 31 de outubro ( primeiro e segundo turnos) será informado de que tem até 15 de agosto para procurar um cartório eleitoral.
Peças publicitárias
A campanha será composta por 26 filmes, divididos em quatro fases, sendo uma no segundo turno, seja ele para a eleição presidencial ou para as eleições para governador. A mesma estrutura está prevista para o rádio. Na primeira fase, que compreende 9 peças para TV, além de dar ênfase à exigência da apresentação de dois documentos e ao voto em trânsito, a campanha vai orientar sobre a compra de votos e a importância de se pesquisar o passado do candidato.
Nesta primeira etapa, a campanha ainda vai explicar as funções dos ocupantes de cada cargo em disputa nestas eleições (presidente da República, governador, senador, deputado federal e deputado estadual/distrital). Pesquisa qualitativa encomendada pelo TSE para preparação da campanha mostrou que os eleitores desconhecem o papel dos políticos que serão eleitos em outubro.
O material gráfico da campanha é composto de quatro cartazes com orientações sobre os procedimentos da votação, a justificativa eleitoral, a exigência dos dois documentos e o conceitual.
Também serão distribuídos 54 milhões de cola – impresso com a ordem da votação e espaços para preenchimento do número dos candidatos. A Justiça Eleitoral incentiva o eleitor a levar a cola preenchida para votar, tendo em vista que estas eleições têm procedimento de votação mais complexo por envolver a escolha de candidatos a seis cargos.
A ordem de votação é: deputado estadual/distrital, deputado federal, senador (primeira vaga), senador (segunda vaga), governador e presidente da República.
Hotsite e Call Center
A campanha terá um hotsite na internet, que poderá ser acessado a partir da página do TSE ou no endereço www.eleicoes2010.jus.br. Por meio dele, o eleitor terá acesso a todas as peças e poderá consultar a sua situação eleitoral, acessar notícias e pesquisar o sistema de divulgação de candidaturas. Além disso, as emissoras de rádio e TV poderão baixar planos de mídia, filmes e spots.
As emissoras de rádio e televisão poderão tirar dúvidas sobre a veiculação e o recebimento dos filmes no Call Center da campanha, no telefone (61) 3224-7828.
Veiculação
A campanha será veiculada de 31 de julho a 03 de outubro, dia do primeiro turno das eleições. Caso haja segundo turno, mesmo que somente em alguns estados, a campanha será retomada.
A Lei das Eleições (9.504/97) autoriza o Tribunal Superior Eleitoral a requisitar, das emissoras de rádio e televisão, no período compreendido entre 31 de julho e o dia do pleito, até dez minutos diários, contínuos ou não, que poderão ser somados e usados em dias espaçados, para a divulgação de seus comunicados, boletins e instruções ao eleitorado.
GA/LF
http://agencia.tse.gov.br/sadAdmAgencia/noticiaSearch.do?acao=get&id=1318497
sexta-feira, 23 de julho de 2010
"Ir ao supermercado é fazer política. É fazer escolhas. É dizer que tipo de produção de alimentos queremos e que tipo de empregos queremos financiar..
Neste momento de campanha nada melhor que aproveitar a colaboração dos amigos para socializar informações que possam refletir a atuação crítica e cidadã de cada eleitor.
"Ir ao supermercado é fazer política. É fazer escolhas. É dizer que tipo de
produção de alimentos queremos e que tipo de empregos queremos financiar. O ato
de escolher e comprar o que se vai consumir pode ser silencioso, mas é muito
poderoso."
O supermercado é político (Samantha Buglione - Jurista e professora/ buglione@antigona.org.br )
Falar que o "supermercado é político" é dizer que o mais privado dos atos, o de buscar alimento e garantir necessidades primárias, não se encerra na hora de pagar a conta. A escolha do produto até pode se dar por razões econômicas, busca de qualidade ou, ainda, ideologia. Contudo, ao escolher um produto também se escolhe, querendo ou não, uma forma de produção, um tipo de relação de trabalho, um determinado impacto ambiental. Em suma, comprar algo é trazer para casa, além do produto, a sua cadeia de fabricação e as conseqüências. Ignorar esses fatores é se proteger de dois elementos do conhecimento: liberdade e responsabilidade.
Dados de recentes pesquisas demonstraram que produtos orgânicos possuem mais
nutrientes que os alimentos da produção linear. Ou seja, não é apenas uma
questão de quantidade, mas de qualidade. Pode até ser que a agricultura
orgânica não produza tanto quanto a linear, mas alimenta mais. O artigo
"Comparação da qualidade nutricional de frutas, hortaliças e grãos
orgânicos e convencionais" , publicado no "Jornal de Medicina
Alternativa" , relata que produtos orgânicos, em média, contêm 29,3% mais
magnésio, 27% mais vitamina C, 21% mais ferro, 26% mais cálcio, 11% mais cobre,
42% mais manganês, 9% mais potássio e 15% menos nitratos. Indo mais além,
conforme relatório do "Environmental Group", atualmente, ao completar
um ano de vida uma criança já recebeu, por conta do consumo de alimentos
convencionais, a dosagem máxima aceitável pela Organização Mundial de Saúde de
oito pesticidas altamente carcinogênicos (cancerígenos) para uma vida inteira.
Além das questões nutricionais, alimentos orgânicos e de agricultura familiar
contribuem para a empregabilidade no campo. O que evita o êxodo rural, e, por
conseqüência, o aumento de favelas em centros urbanos.
Um outro dado importante é que quem produz alimento para o brasileiro não é a
produção convencional ou linear ou o agronegócio, mas a agricultura familiar e
orgânica. Mais da metade do feijão vem da produção familiar; no caso do arroz,
mais de um terço; e, da mandioca, 90%. Essas são algumas informações que
demonstram a importância do setor na economia brasileira, um setor responsável
por uma média de 10% do produto interno bruto (PIB) nacional, conforme dados da
Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas.
E, mais, o que realmente alimenta é a produção de grãos, vegetais e hortaliças.
A carne de suínos, aves e bovinos não é o alimento mais completo em nutrientes
ou que vai estar na mesa de todos os brasileiros. O Brasil é campeão de
exportações.
(...)
Desde 2005, no Brasil, há mais bois e vacas que homens e mulheres, 200
milhões de bovinos ocupam um espaço três vezes maior do que toda a área
cultivada no País e consomem quatro vezes mais água.
Se for uma questão de aumento da riqueza nacional e de estratégia para matar a
fome dos brasileiros, a nossa matemática não está bem certa. Afinal, o
agronegócio nem emprega tanta gente assim e os custos ambientais com a poluição
de rios, solo, mananciais e emissão de metano são revertidos ou para o preço
final do produto ou para o Estado, que terá mais gastos com saúde e políticas
para despoluição. Aí, quem paga a conta somos todos nós, querendo ou não,
sabendo ou não.
Foi-se o tempo em que comprar mandioquinha, feijão ou ovos era só comprar
mandioquinha, feijão ou ovos. Quando se leva ovo para casa, o da produção
convencional, se está chancelando, incentivando e financiando um processo que
trata animais como coisa; que ignora que sentem dor e que possuem uma forma
própria de viver a vida. Além de fazê-los viver de forma confinada e sendo
alimentados com uma ração que contêm tantos aditivos que os transformam mais em
uma pasta química do que em um ser vivo.
Nem o peitinho de frango se salva.
"Ir ao supermercado é fazer política. É fazer escolhas. É dizer que tipo de
produção de alimentos queremos e que tipo de empregos queremos financiar. O ato
de escolher e comprar o que se vai consumir pode ser silencioso, mas é muito
poderoso."
O supermercado é político (Samantha Buglione - Jurista e professora/ buglione@antigona.org.br )
Falar que o "supermercado é político" é dizer que o mais privado dos atos, o de buscar alimento e garantir necessidades primárias, não se encerra na hora de pagar a conta. A escolha do produto até pode se dar por razões econômicas, busca de qualidade ou, ainda, ideologia. Contudo, ao escolher um produto também se escolhe, querendo ou não, uma forma de produção, um tipo de relação de trabalho, um determinado impacto ambiental. Em suma, comprar algo é trazer para casa, além do produto, a sua cadeia de fabricação e as conseqüências. Ignorar esses fatores é se proteger de dois elementos do conhecimento: liberdade e responsabilidade.
Dados de recentes pesquisas demonstraram que produtos orgânicos possuem mais
nutrientes que os alimentos da produção linear. Ou seja, não é apenas uma
questão de quantidade, mas de qualidade. Pode até ser que a agricultura
orgânica não produza tanto quanto a linear, mas alimenta mais. O artigo
"Comparação da qualidade nutricional de frutas, hortaliças e grãos
orgânicos e convencionais" , publicado no "Jornal de Medicina
Alternativa" , relata que produtos orgânicos, em média, contêm 29,3% mais
magnésio, 27% mais vitamina C, 21% mais ferro, 26% mais cálcio, 11% mais cobre,
42% mais manganês, 9% mais potássio e 15% menos nitratos. Indo mais além,
conforme relatório do "Environmental Group", atualmente, ao completar
um ano de vida uma criança já recebeu, por conta do consumo de alimentos
convencionais, a dosagem máxima aceitável pela Organização Mundial de Saúde de
oito pesticidas altamente carcinogênicos (cancerígenos) para uma vida inteira.
Além das questões nutricionais, alimentos orgânicos e de agricultura familiar
contribuem para a empregabilidade no campo. O que evita o êxodo rural, e, por
conseqüência, o aumento de favelas em centros urbanos.
Um outro dado importante é que quem produz alimento para o brasileiro não é a
produção convencional ou linear ou o agronegócio, mas a agricultura familiar e
orgânica. Mais da metade do feijão vem da produção familiar; no caso do arroz,
mais de um terço; e, da mandioca, 90%. Essas são algumas informações que
demonstram a importância do setor na economia brasileira, um setor responsável
por uma média de 10% do produto interno bruto (PIB) nacional, conforme dados da
Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas.
E, mais, o que realmente alimenta é a produção de grãos, vegetais e hortaliças.
A carne de suínos, aves e bovinos não é o alimento mais completo em nutrientes
ou que vai estar na mesa de todos os brasileiros. O Brasil é campeão de
exportações.
(...)
Desde 2005, no Brasil, há mais bois e vacas que homens e mulheres, 200
milhões de bovinos ocupam um espaço três vezes maior do que toda a área
cultivada no País e consomem quatro vezes mais água.
Se for uma questão de aumento da riqueza nacional e de estratégia para matar a
fome dos brasileiros, a nossa matemática não está bem certa. Afinal, o
agronegócio nem emprega tanta gente assim e os custos ambientais com a poluição
de rios, solo, mananciais e emissão de metano são revertidos ou para o preço
final do produto ou para o Estado, que terá mais gastos com saúde e políticas
para despoluição. Aí, quem paga a conta somos todos nós, querendo ou não,
sabendo ou não.
Foi-se o tempo em que comprar mandioquinha, feijão ou ovos era só comprar
mandioquinha, feijão ou ovos. Quando se leva ovo para casa, o da produção
convencional, se está chancelando, incentivando e financiando um processo que
trata animais como coisa; que ignora que sentem dor e que possuem uma forma
própria de viver a vida. Além de fazê-los viver de forma confinada e sendo
alimentados com uma ração que contêm tantos aditivos que os transformam mais em
uma pasta química do que em um ser vivo.
Nem o peitinho de frango se salva.
quinta-feira, 22 de julho de 2010
A diferença entre ensino e educação
Ontem, dia 21/07/2010 foi feita a entrevista com a candidata à presidência da república. Foram feitas várias perguntas inclusive sobre a educação brasileira. Preocupa-me com a falta de cuidado na utilização dos termos EDUCAÇÃO e ENSINO.
Para o conhecimento, e o fazer, na educação e no ensino é de suma importância o total domínio e compreensão dos fundamentos educacionais.
Abaixo trago um texto que ajuda ilustrar a diferença.
Por fim, FUNDEB, significa senhora candidata, Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação .
RELEASES | NEWS
17/10/2006
A diferença entre ensino e educação
Albino Spohr/ Educador
Para a maioria dos que publicam suas idéias, não há diferença entre ensino e educação. Para essa maioria, quem ensina educa e quem educa ensina, como se esses termos fossem sinônimos. Em realidade, ensinar significa instruir, e educar significa criar bons hábitos ou um bom caráter de conduta.
O ensino, que é instrução, se dirige ao intelecto e o enriquece. A educação visa aos sentimentos e os põe sob o controle da vontade. Assim, pode-se adquirir um ótimo caráter de conduta com pouca instrução, o que já permite viver feliz. Por outro lado, pode ser cultivado, sem nenhuma educação, um péssimo caráter de conduta, que será tanto pior quanto mais instrução houver - é aqui que se enquadram todos os corruptos e grandes golpistas que tiveram muito ensino e pouca educação, e que nunca serão realmente felizes.
Infelizmente, em toda a civilização ocidental, com raras exceções, os professores se limitam a passar o programa de sua matéria sem falar no valor dos bons hábitos e, se há problema de conduta, este é transferido para a direção ou para o setor pedagógico, que se limitam a advertências e informações.
São realmente poucos os que sabem que educação não se faz com simples informações, mas com motivações contínuas que visem despertar os bons sentimentos, que são, especialmente, o amor, porque todos os outros sentimentos são dele derivados. Acentua-se o amor pelo bom conceito entre colegas e em todo ambiente vivencial, junto com o amor pelo estudo.
Para tornar mais fácil a compreensão da importância do amor, darei algumas definições mínimas dele mesmo e de seus derivados: Como na finalidade de todas as nossas ações, sempre temos o preenchimento de uma necessidade ou falta, e como, para este preenchimento, a natureza nos alicia com prazeres, o amor surge em função desses prazeres.
Podemos, então, dizer que o amor é um laço afetivo que liga o sujeito, que ama, ao objeto amado; e o amor será tanto maior quanto maior for o prazer que lhe deu, ou promete dar-lhe origem. Ira é o sentimento que se forma quando alguém ofende ou agride um objeto por nós amado. Ódio resulta de mais repetições das causas da ira.
Rancor é o extremo do ódio, quando desaparece qualquer raciocínio. Saudade só experimenta quem tem um objeto amado ausente. Etc. Como a educação é do que mais precisamos e como ela é confundida com o ensino, não podemos deixar de colocá-la ao alcance de todos; para tanto, temos que simplificá-la e facilitá-la, o que se resume nestas poucas palavras: educar não é ralhar nem punir e nem exigir sacrifícios.
Educar é despertar amores por tudo de bom que podemos construir. Educar é convencer (não vencer) o educando de que ele nasceu para ser feliz, o que ele só conseguirá se ele aprender a viver bem, com alegria, e amor pelo que é bom, sem prejudicar e sem desrespeitar a ninguém.
Zero Hora, Porto Alegre RS
Fonte: http://www.sersel.com.br/imprensa_releases_17.asp
Para o conhecimento, e o fazer, na educação e no ensino é de suma importância o total domínio e compreensão dos fundamentos educacionais.
Abaixo trago um texto que ajuda ilustrar a diferença.
Por fim, FUNDEB, significa senhora candidata, Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação .
RELEASES | NEWS
17/10/2006
A diferença entre ensino e educação
Albino Spohr/ Educador
Para a maioria dos que publicam suas idéias, não há diferença entre ensino e educação. Para essa maioria, quem ensina educa e quem educa ensina, como se esses termos fossem sinônimos. Em realidade, ensinar significa instruir, e educar significa criar bons hábitos ou um bom caráter de conduta.
O ensino, que é instrução, se dirige ao intelecto e o enriquece. A educação visa aos sentimentos e os põe sob o controle da vontade. Assim, pode-se adquirir um ótimo caráter de conduta com pouca instrução, o que já permite viver feliz. Por outro lado, pode ser cultivado, sem nenhuma educação, um péssimo caráter de conduta, que será tanto pior quanto mais instrução houver - é aqui que se enquadram todos os corruptos e grandes golpistas que tiveram muito ensino e pouca educação, e que nunca serão realmente felizes.
Infelizmente, em toda a civilização ocidental, com raras exceções, os professores se limitam a passar o programa de sua matéria sem falar no valor dos bons hábitos e, se há problema de conduta, este é transferido para a direção ou para o setor pedagógico, que se limitam a advertências e informações.
São realmente poucos os que sabem que educação não se faz com simples informações, mas com motivações contínuas que visem despertar os bons sentimentos, que são, especialmente, o amor, porque todos os outros sentimentos são dele derivados. Acentua-se o amor pelo bom conceito entre colegas e em todo ambiente vivencial, junto com o amor pelo estudo.
Para tornar mais fácil a compreensão da importância do amor, darei algumas definições mínimas dele mesmo e de seus derivados: Como na finalidade de todas as nossas ações, sempre temos o preenchimento de uma necessidade ou falta, e como, para este preenchimento, a natureza nos alicia com prazeres, o amor surge em função desses prazeres.
Podemos, então, dizer que o amor é um laço afetivo que liga o sujeito, que ama, ao objeto amado; e o amor será tanto maior quanto maior for o prazer que lhe deu, ou promete dar-lhe origem. Ira é o sentimento que se forma quando alguém ofende ou agride um objeto por nós amado. Ódio resulta de mais repetições das causas da ira.
Rancor é o extremo do ódio, quando desaparece qualquer raciocínio. Saudade só experimenta quem tem um objeto amado ausente. Etc. Como a educação é do que mais precisamos e como ela é confundida com o ensino, não podemos deixar de colocá-la ao alcance de todos; para tanto, temos que simplificá-la e facilitá-la, o que se resume nestas poucas palavras: educar não é ralhar nem punir e nem exigir sacrifícios.
Educar é despertar amores por tudo de bom que podemos construir. Educar é convencer (não vencer) o educando de que ele nasceu para ser feliz, o que ele só conseguirá se ele aprender a viver bem, com alegria, e amor pelo que é bom, sem prejudicar e sem desrespeitar a ninguém.
Zero Hora, Porto Alegre RS
Fonte: http://www.sersel.com.br/imprensa_releases_17.asp
terça-feira, 20 de julho de 2010
Senado aprova texto que vincula aumento de professores também ao INPC Reajuste também leva em consideração o Fundeb, prevalecendo o maior índice preva
Larissa Leite - CORREIO BRAZILIENSE
Publicação: 20/07/2010 07:00 Atualização: 20/07/2010 08:14
Os professores da educação básica têm motivos para comemorar durante o recesso escolar. Enquanto o semestre letivo terminava, uma reivindicação histórica da categoria entrava na pauta do Congresso Nacional: o aumento salarial. Em 7 de julho, o Senado aprovou substitutivo ao Projeto de Lei da Câmara (PLC) nº 321/09 reafirmando o compromisso com o reajuste dos vencimentos da classe que, desta vez pode ser acima da inflação. Aprovado no Senado, o projeto agora volta à Câmara.
A matéria prevê que a atualização anual do piso dos professores deve levar em consideração tanto o crescimento do valor mínimo por aluno do Fundo Nacional da Educação Básica (Fundeb) quanto do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que mede a inflação. Na prática, o reajuste deve ser feito pelo Fundeb, mas não pode ser menor do que o índice da inflação.
O substitutivo é uma resposta a projeto enviado pelo governo, que pretendia considerar o reajuste dos professores apenas pelo INPC — tradicionalmente menor do que o crescimento do Fundeb. Em 2009, por exemplo, a elevação do INPC ficou em 4,11%, enquanto a variação do Fundeb, de 2008 para o ano passado, foi de 4,69%. Na prática, o PLC nº 321/09 altera a Lei do Piso (nº 11.738/08), que criou e determinou o pagamento de um salário mínimo nacional para os profissionais de educação básica. De acordo com o Ministério da Educação — com base em consulta feita à Advocacia-Geral da União (AGU) —, o piso atual dos professores que trabalham 40 horas semanais é de R$ 1.024. A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) defende o valor de R$ 1.312,85.
O presidente da CNTE, Roberto Leão, considerou a aprovação do texto no Senado um passo adiante na conquista de melhorias para a carreira de professor da educação básica. “Conseguimos união e um acordo com o próprio governo para alterar o projeto que veio do Executivo, que cedeu a uma pressão enorme dos estados”, afirma Leão. Ele ainda criticou os chefes do Executivo estadual que tentaram sensibilizar o Palácio do Planalto argumentando que um reajuste salarial dos professores baseado no Fundeb iria desestabilizar as contas públicas. “Os governadores fazem pressão tanto no que diz respeito à política de reajuste quanto no valor do próprio piso. É uma vergonha governadores e prefeitos acharem que pagar mais de R$ 1 mil para um professor, para uma pessoa que vai alfabetizar, é muito. É preciso que eles digam que escola eles querem”, completa.
Questionamento
Cinco estados brasileiros — Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul e Ceará — questionaram a constitucionalidade da Lei do Piso por meio de uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin), o que levou o Supremo Tribunal Federal (STF) a flexibilizar a norma. O STF julgou a lei constitucional, mas concedeu liminar a dois dos pedidos dos governadores e, portanto, ainda cabe julgar o mérito sobre as questões da vinculação do piso aos vencimentos iniciais de carreira e sobre a destinação de um terço da carga horária dos professores para atividades fora de sala de aula.
“Com a liminar, os governadores podem considerar que o piso corresponde ao conjunto da remuneração do professor, incluindo gratificações e complementos. O resultado é que os estados não efetivaram o piso, esperando a decisão do Supremo, que precisa se manifestar”, diz Leão.
Leia na íntegra o projeto aprovado pelo Senado
DF considerado exceção
De acordo com levantamento da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), além de Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul e Ceará, pelo menos outros seis estados não pagavam o piso nacional até setembro do ano passado. A pesquisa apontou que, de todas as unidades da Federação, Santa Catarina oferecia o pior vencimento básico: R$ 534,46 para profissionais com escolaridade de nível médio. O maior vencimento é dos docentes do Distrito Federal, que, na ocasião do levantamento, pagava um vencimento básico inicial de R$ 1.384,29 — reajustado para R$ 1.599,43 este ano.
Apesar de não ter integrado a lista de estados que questionaram a Lei do Piso, Goiás também oferecia um vencimento básico abaixo do piso em 2009: R$ 715,68 para o professor sem graduação. Em alguns municípios do estado, o salário base era ainda menor. É o caso de Cabeceiras, com cerca de 7 mil habitantes, localizada no Entorno do DF. A professora Ana Ribeiro de Brito Silva dá aulas na Secretaria Municipal de Educação há 28 anos e se prepara para a aposentadoria. Aos 47 anos, ela recebe um vencimento básico de R$ 589,73. Com complementos e gratificações, o salário líquido chega a R$ 1.421,70. Sem plano de carreira, a docente, que em outrubro conclui a faculdade de pedagogia, recebe praticamente o mesmo do que uma funcionária recém-contratada.
“Sou a funcionária mais antiga da secretaria. Quando comecei a carreira, as classes eram em um espaço que nem era escola. A estrutura era muito precária, dávamos aulas da 1ª a 4ª série de uma vez só e os alunos tinham que dividir o quadro negro. E ainda parávamos a aula no meio para fazer a comida para os estudantes. Tudo era esquentado em cima da pedra, porque nem fogão a lenha existia para nós”, lembra.
Formado em geografia, Sérgio Fernandes dos Santos, 34 anos, é professor em Cabeceiras há 15 anos. Ele recebe um vencimento básico de R$ 778,17 e um salário líquido de R$ 1.279. E também reclama do vencimento. “O dinheiro só dá para o básico e fico quase sempre no vermelho. Não posso nem pensar em viajar com a família nas minhas férias”, diz. Sérgio, que sustenta a esposa e dois filhos, ainda paga R$ 150 mensais para uma pós-graduação.
Projeto
O secretário de Educação de Cabeceiras, Gabriel Félix da Silva, informa que o órgão encaminhará em agosto projeto de lei à Câmara Municipal para adequar os vencimentos dos professores ao piso nacional. “Consideramos as gratificações para chegar ao piso nacional. Mas queremos vincular o piso ao vencimento e criar o plano de carreira do município”, afirma. Segundo o secretário, o objetivo do projeto é incrementar em pelo menos 15% o salário de professores.
Publicação: 20/07/2010 07:00 Atualização: 20/07/2010 08:14
Os professores da educação básica têm motivos para comemorar durante o recesso escolar. Enquanto o semestre letivo terminava, uma reivindicação histórica da categoria entrava na pauta do Congresso Nacional: o aumento salarial. Em 7 de julho, o Senado aprovou substitutivo ao Projeto de Lei da Câmara (PLC) nº 321/09 reafirmando o compromisso com o reajuste dos vencimentos da classe que, desta vez pode ser acima da inflação. Aprovado no Senado, o projeto agora volta à Câmara.
A matéria prevê que a atualização anual do piso dos professores deve levar em consideração tanto o crescimento do valor mínimo por aluno do Fundo Nacional da Educação Básica (Fundeb) quanto do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que mede a inflação. Na prática, o reajuste deve ser feito pelo Fundeb, mas não pode ser menor do que o índice da inflação.
O substitutivo é uma resposta a projeto enviado pelo governo, que pretendia considerar o reajuste dos professores apenas pelo INPC — tradicionalmente menor do que o crescimento do Fundeb. Em 2009, por exemplo, a elevação do INPC ficou em 4,11%, enquanto a variação do Fundeb, de 2008 para o ano passado, foi de 4,69%. Na prática, o PLC nº 321/09 altera a Lei do Piso (nº 11.738/08), que criou e determinou o pagamento de um salário mínimo nacional para os profissionais de educação básica. De acordo com o Ministério da Educação — com base em consulta feita à Advocacia-Geral da União (AGU) —, o piso atual dos professores que trabalham 40 horas semanais é de R$ 1.024. A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) defende o valor de R$ 1.312,85.
O presidente da CNTE, Roberto Leão, considerou a aprovação do texto no Senado um passo adiante na conquista de melhorias para a carreira de professor da educação básica. “Conseguimos união e um acordo com o próprio governo para alterar o projeto que veio do Executivo, que cedeu a uma pressão enorme dos estados”, afirma Leão. Ele ainda criticou os chefes do Executivo estadual que tentaram sensibilizar o Palácio do Planalto argumentando que um reajuste salarial dos professores baseado no Fundeb iria desestabilizar as contas públicas. “Os governadores fazem pressão tanto no que diz respeito à política de reajuste quanto no valor do próprio piso. É uma vergonha governadores e prefeitos acharem que pagar mais de R$ 1 mil para um professor, para uma pessoa que vai alfabetizar, é muito. É preciso que eles digam que escola eles querem”, completa.
Questionamento
Cinco estados brasileiros — Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul e Ceará — questionaram a constitucionalidade da Lei do Piso por meio de uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin), o que levou o Supremo Tribunal Federal (STF) a flexibilizar a norma. O STF julgou a lei constitucional, mas concedeu liminar a dois dos pedidos dos governadores e, portanto, ainda cabe julgar o mérito sobre as questões da vinculação do piso aos vencimentos iniciais de carreira e sobre a destinação de um terço da carga horária dos professores para atividades fora de sala de aula.
“Com a liminar, os governadores podem considerar que o piso corresponde ao conjunto da remuneração do professor, incluindo gratificações e complementos. O resultado é que os estados não efetivaram o piso, esperando a decisão do Supremo, que precisa se manifestar”, diz Leão.
Leia na íntegra o projeto aprovado pelo Senado
DF considerado exceção
De acordo com levantamento da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), além de Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul e Ceará, pelo menos outros seis estados não pagavam o piso nacional até setembro do ano passado. A pesquisa apontou que, de todas as unidades da Federação, Santa Catarina oferecia o pior vencimento básico: R$ 534,46 para profissionais com escolaridade de nível médio. O maior vencimento é dos docentes do Distrito Federal, que, na ocasião do levantamento, pagava um vencimento básico inicial de R$ 1.384,29 — reajustado para R$ 1.599,43 este ano.
Apesar de não ter integrado a lista de estados que questionaram a Lei do Piso, Goiás também oferecia um vencimento básico abaixo do piso em 2009: R$ 715,68 para o professor sem graduação. Em alguns municípios do estado, o salário base era ainda menor. É o caso de Cabeceiras, com cerca de 7 mil habitantes, localizada no Entorno do DF. A professora Ana Ribeiro de Brito Silva dá aulas na Secretaria Municipal de Educação há 28 anos e se prepara para a aposentadoria. Aos 47 anos, ela recebe um vencimento básico de R$ 589,73. Com complementos e gratificações, o salário líquido chega a R$ 1.421,70. Sem plano de carreira, a docente, que em outrubro conclui a faculdade de pedagogia, recebe praticamente o mesmo do que uma funcionária recém-contratada.
“Sou a funcionária mais antiga da secretaria. Quando comecei a carreira, as classes eram em um espaço que nem era escola. A estrutura era muito precária, dávamos aulas da 1ª a 4ª série de uma vez só e os alunos tinham que dividir o quadro negro. E ainda parávamos a aula no meio para fazer a comida para os estudantes. Tudo era esquentado em cima da pedra, porque nem fogão a lenha existia para nós”, lembra.
Formado em geografia, Sérgio Fernandes dos Santos, 34 anos, é professor em Cabeceiras há 15 anos. Ele recebe um vencimento básico de R$ 778,17 e um salário líquido de R$ 1.279. E também reclama do vencimento. “O dinheiro só dá para o básico e fico quase sempre no vermelho. Não posso nem pensar em viajar com a família nas minhas férias”, diz. Sérgio, que sustenta a esposa e dois filhos, ainda paga R$ 150 mensais para uma pós-graduação.
Projeto
O secretário de Educação de Cabeceiras, Gabriel Félix da Silva, informa que o órgão encaminhará em agosto projeto de lei à Câmara Municipal para adequar os vencimentos dos professores ao piso nacional. “Consideramos as gratificações para chegar ao piso nacional. Mas queremos vincular o piso ao vencimento e criar o plano de carreira do município”, afirma. Segundo o secretário, o objetivo do projeto é incrementar em pelo menos 15% o salário de professores.
segunda-feira, 19 de julho de 2010
Um recado para Horácio
Esta coluna servirá para apresentar algumas questões que discutiremos durante os bate-papos e conversas sobre a Campanha.
Publico Os candidatos tem o direito de utilizar a Internet para pedir votos e arrecadar recursos. O texto aprovado deixou bem claro que não haverá censura na Web.
Assessoria
O Plenário do Senado havia aprovado no dia 16/09/09 as três emendas do Senado sobre as campanhas eleitorais na Internet que foram adicionadas no Projeto de Lei 5498/09. Das três leis incluídas a que chamou mais atenção deixa bem claro que a manifestação do pensamento por meio Internet é livre, proíbe o anonimato durante as campanhas e garante o direito de resposta.
A alteração do texto foi definida em consenso entre líderes do Senado e da Câmara, com o objetivo de frisar que não haverá censura na Internet. O projeto segue agora para sanção presidencial.
Joaquim Fernandes, Consultor de Marketing da agência Criamedia Digital explica que os candidatos poderão usar a Internet para fazer propaganda ou para arrecadar recursos, inclusive por meio de cartão de crédito e demais sistemas de pagamento on-line.
Entretanto, é proibida a propaganda paga, o que leva os candidatos e partidos políticos a utilizar técnicas conhecidas de web marketing como SEO (Search Engine Optimization) otimizando assim os sites e hot sites para os mecanismos de busca, produção e distribuição de vídeos virais (lembram do vídeo Yes, We Can da campanha Barack Obama), fóruns, chats, criação de canais de TV on-line, uso de PODCASTS, sistemas de pagamento on-line para páginas focadas na arrecadação de doações de recursos para as campanhas e muito mais Youtube, Orkut, Blog, Facebook, Twitter... Realmente depois da campanha eleitoral para eleições de 2010 o marketing político no Brasil nunca mais será o mesmo.
Vale ressaltar que outra emenda do Senado aprovada proíbe nas 48 horas que antecedem o pleito ou nas 24 horas posteriores a propaganda eleitoral em meios eletrônicos. Está proibição já existe no Código Eleitoral para a propaganda nas rádios, emissoras de televisão, comícios ou em reuniões públicas.
A Câmara aprovou, também, emenda que acaba com o prazo de 24 horas para o provedor de Internet retirar propaganda considerada irregular por decisão da Justiça Eleitoral. O prazo agora será determinado pela própria Justiça; se não atender à notificação, o provedor poderá ser multado.
Porém, ele somente será considerado responsável pela divulgação da propaganda se for comprovado que tinha conhecimento prévio da publicação do material.
Joaquim Fernandes, consultor de marketing diz sobre o atual cenário. "Nos EUA, enquanto John Mc Cain utilizava a Internet como apenas mais um meio de divulgar sua campanha, Obama focou na natureza viral e democrática na web, e direcionando 2% de sua verba de campanha para mídia social, alcançou o incrível número de 130.000 seguidores no Twitter, 14 milhões de views em seus vídeos no Youtube, além de um grupo no Facebook com 2,3 milhões de membros", finaliza.
http://www.administradores.com.br/informe-se/informativo/campanha-eleitoral-2010-on-line-saiba-o-que-foi-aprovado-pelo-senado-para-campanha-eleitoral-na-internet/27029/
Publico Os candidatos tem o direito de utilizar a Internet para pedir votos e arrecadar recursos. O texto aprovado deixou bem claro que não haverá censura na Web.
Assessoria
O Plenário do Senado havia aprovado no dia 16/09/09 as três emendas do Senado sobre as campanhas eleitorais na Internet que foram adicionadas no Projeto de Lei 5498/09. Das três leis incluídas a que chamou mais atenção deixa bem claro que a manifestação do pensamento por meio Internet é livre, proíbe o anonimato durante as campanhas e garante o direito de resposta.
A alteração do texto foi definida em consenso entre líderes do Senado e da Câmara, com o objetivo de frisar que não haverá censura na Internet. O projeto segue agora para sanção presidencial.
Joaquim Fernandes, Consultor de Marketing da agência Criamedia Digital explica que os candidatos poderão usar a Internet para fazer propaganda ou para arrecadar recursos, inclusive por meio de cartão de crédito e demais sistemas de pagamento on-line.
Entretanto, é proibida a propaganda paga, o que leva os candidatos e partidos políticos a utilizar técnicas conhecidas de web marketing como SEO (Search Engine Optimization) otimizando assim os sites e hot sites para os mecanismos de busca, produção e distribuição de vídeos virais (lembram do vídeo Yes, We Can da campanha Barack Obama), fóruns, chats, criação de canais de TV on-line, uso de PODCASTS, sistemas de pagamento on-line para páginas focadas na arrecadação de doações de recursos para as campanhas e muito mais Youtube, Orkut, Blog, Facebook, Twitter... Realmente depois da campanha eleitoral para eleições de 2010 o marketing político no Brasil nunca mais será o mesmo.
Vale ressaltar que outra emenda do Senado aprovada proíbe nas 48 horas que antecedem o pleito ou nas 24 horas posteriores a propaganda eleitoral em meios eletrônicos. Está proibição já existe no Código Eleitoral para a propaganda nas rádios, emissoras de televisão, comícios ou em reuniões públicas.
A Câmara aprovou, também, emenda que acaba com o prazo de 24 horas para o provedor de Internet retirar propaganda considerada irregular por decisão da Justiça Eleitoral. O prazo agora será determinado pela própria Justiça; se não atender à notificação, o provedor poderá ser multado.
Porém, ele somente será considerado responsável pela divulgação da propaganda se for comprovado que tinha conhecimento prévio da publicação do material.
Joaquim Fernandes, consultor de marketing diz sobre o atual cenário. "Nos EUA, enquanto John Mc Cain utilizava a Internet como apenas mais um meio de divulgar sua campanha, Obama focou na natureza viral e democrática na web, e direcionando 2% de sua verba de campanha para mídia social, alcançou o incrível número de 130.000 seguidores no Twitter, 14 milhões de views em seus vídeos no Youtube, além de um grupo no Facebook com 2,3 milhões de membros", finaliza.
http://www.administradores.com.br/informe-se/informativo/campanha-eleitoral-2010-on-line-saiba-o-que-foi-aprovado-pelo-senado-para-campanha-eleitoral-na-internet/27029/
quinta-feira, 15 de julho de 2010
Raul Dusi: INFORME 11 a 17/07
Continuando a Campanha participei de Capacitação no Diretório Regional do PSDB/DF, promovido pelo PSDB Mulher. Na Capacitação foram discutidas e apresentadas as legislações referentes às Eleições de 2010. Com a ajuda de muitos amigos estamos produzindo os Boletins semanais, nos quais tratamos de forma clara e direta os temas que proponho defender na Câmara Legislativa. Obrigado aos amigos que têm demonstrado entusiasmo e alegria com a minha candidatura. Este estímulo considero fundamental neste início de Campanha.
domingo, 11 de julho de 2010
INFORME 05 a 10/07
Após a autorização do TRE a corrida para as formalizações e preparação de material de Campanha foi intensa.
As visitas agendadas para Ceilândia foi cumprida com êxito. Junto aos colegas da SEDF conversei sobre a proposta de campanha.
Diversas reuniões foram feitas com colabores para criação do Sítio na Internet no endereço: www.rauldusi,com.br e este Blog.
Também estive em reuniões com amigos e familiares para buscar apoio nesta caminhada.
As visitas agendadas para Ceilândia foi cumprida com êxito. Junto aos colegas da SEDF conversei sobre a proposta de campanha.
Diversas reuniões foram feitas com colabores para criação do Sítio na Internet no endereço: www.rauldusi,com.br e este Blog.
Também estive em reuniões com amigos e familiares para buscar apoio nesta caminhada.
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